PASTORAL - As consequências da idolatria
PASTORAL - As
consequências da idolatria
No
livro do profeta Habacuque encontramos esta severa advertência contra a idolatria.
O contexto em que este livro foi escrito foi o da proximidade do cativeiro
babilônico. Sendo Habacuque contemporâneo do profeta Jeremias.
Apesar
do profeta ter escrito no mesmo contexto histórico do profeta Jeremias o gênero
literário em Habacuque possui características distintas. Trata-se de um diálogo
entre Deus e o profeta. Onde o mesmo faz indagações sobre os atos de Deus na
história e procura compreender a sua sabedoria e desígnios soberanos.
Poderíamos dizer que esta forma de redação “representava a voz dos piedosos de Judá
que se esforçavam para compreender os caminhos de Deus.”[Bíblia de estudo NVI,
introdução Habacuque, pág.1555]
O
livro apresenta a seguinte estrutura literária: No capítulo 1:2-4 O profeta
indaga sobre a situação de Judá, por que as orações dos justos aparentemente
não são ouvidas? Por que os maus continuam a prosperar? A resposta vem nos
versos subsequentes 1:5-11
O Senhor vai levantar a Babilônia como instrumento
de sua ira contra o pecado do seu povo, e como forma de disciplina. Novo
questionamento do profeta é feito nos versos seguintes, 1:12-2:1 – Por que o
Senhor que é puro e santo estaria se valendo de uma nação ainda mais pecadora e
cruel que o próprio povo que ele pretendia castigar? O capítulo 2:2-30 visa
responder esta questão. O Senhor se vale de Babilônia, uma nação idólatra, mas
a mesma será depois castigada. O capítulo 3 apresenta uma oração do profeta em
que ele exalta a majestade de Deus e expressa a sua máxima sobre a vida do
justo. Ele viverá pela fé.
No
capítulo dois Deus condena a idolatria da Babilônia, e sobre esta reprovação
podemos retirar algumas lições: 1-A essência da idolatria consiste em adorarmos
a obra de nossas mãos. (v.18-19) Quando trabalhamos e produzimos alguma obra e a
nossa confiança e devoção não se voltam para Deus, nos tornamos ingratos, nos
tornamos idólatras. 2- A idolatria é uma espécie de embriaguez da alma que nos
conduz a ruína e vergonha públicas. (v.15-17) Babilônia embriagava os povos e
ela mesma se inebriava em sua maldade. 3- A busca do idólatra nunca é
correspondida, quanto mais o idólatra possui mais vazio ele se torna. (v.4-5) Somente
Deus, pode corresponder ao anseio mais profundo da alma humana. A idolatria é
incapaz de satisfazer a sede da alma. 4- A verdade nunca pode ser silenciada,
se a abafarem ela virá à tona por outros meios. (v.9-11) Até as pedras clamam
quando a verdade é suprimida, mas Deus a fará vir a luz! 5-Se o idólatra não se
arrepender, o Senhor o julgará, e ele receberá a recompensa devida por seus
atos malignos. (v.17)
Conclusão:
A base da idolatria é a ingratidão, as consequências são: ruína, vergonha,
vazio na alma e embriaguez. A idolatria atrai a ira de Deus. Fuja da idolatria!
Volte-se para Deus. Procure fazer o bem reconhecendo-O e glorificando-O por
todas as obras que Ele te permitiu realizar.
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