Horizontes Verticais

  O ANTÍDOTO DE DEUS CONTRA O MARASMO E A PARALISIA. Um Encorajamento Divino em Tempos de Desânimo A passagem de Ageu 2.1-9 nos oferece uma resposta divina aos questionamentos dos judeus que retornaram do exílio. Eles se encontravam desanimados e desencorajados, preocupados com a impossibilidade de reproduzir o esplendor do Templo de Salomão. O livro de Esdras nos mostra que, ao lançarem os fundamentos do segundo templo, aqueles que lembravam da glória anterior choravam, lamentando a perda de um passado glorioso. Recordando a Glória do Templo de Salomão Para entender a profundidade dessa lamentação, devemos recordar a opulência do templo nos dias de Salomão, onde tudo era revestido de ouro. As riquezas materiais e artísticas eram extraordinárias, como descrito por Hernandes Dias Lopes: o altar, os querubins, o chão da casa, as portas do Santo dos Santos, entre outros elementos, eram cobertos de ouro puro. O brilho das pedras preciosas e a quantidade de ouro utilizado eram imensuráv...

  AGEU 2.1-9 – O ANTÍDOTO DE DEUS CONTRA O MARASMO E A PARALISIA. Introdução A passagem que acabamos de ler é a resposta de Deus aos questionamentos dos judeus, habitantes de Jerusalém no pós-exílio, sobre o desânimo e desencorajamento pelo fato de que, mesmo edificando o templo, eles não teriam condições materiais para repetir o esplendor da era salomônica. Além disso, o livro de Esdras recorda que, quando os fundamentos do segundo templo foram lançados, alguns judeus que se recordavam da glória anterior do templo choravam em alta voz num saudosismo de uma glória perdida. Para que se tenha uma ideia do que estava sendo alvo de lamentos, recordemos da opulência do templo nos dias de Salomão: Citação: "...Além da riqueza das esculturas no primeiro templo, tudo que lhe era pertinente era revestido de ouro. Salomão revestiu o altar inteiro dentro do oráculo, os dois querubins, o chão da casa, as portas do Santo dos Santos e seus ornamentos; os entalhe...

Resenha Crítica: "As Raízes Históricas da Nossa Crise Ecológica" de Lynn White, Jr. Introdução Lynn Townsend White Jr. (29 de abril de 1907 – 30 de março de 1987) foi um historiador americano com significativa contribuição para a história medieval e da tecnologia. Ele lecionou história medieval na Universidade de Princeton de 1933 a 1937 e na Universidade de Stanford de 1937 a 1943. White foi presidente do Mills College, em Oakland, de 1943 a 1958, e professor na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), de 1958 até sua morte em 1987. White fundou a Society for the History of Technology (SHOT), presidindo-a de 1960 a 1962. Recebeu o Prêmio Pfizer da History of Science Society (HSS) por sua obra "Tecnologia Medieval e Mudança Social", além da Medalha Leonardo da Vinci e o prêmio Dexter da SHOT em 1964 e 1970. Foi presidente da History of Science Society (1971-1972), da Medieval Academy of America (1972-1973) e da American Historical Association (1973). Além de ...

Introdução Queridos irmãos, estamos aqui hoje para celebrar o primeiro ano de vida da pequena Mariana, filha dos amados Geander e Nielli. Fruto de muita oração e expectativa, resposta de Deus e um milagre aguardado. Este é um momento de grande alegria e também uma oportunidade para refletirmos sobre o dom precioso da vida que Deus nos concede. Vamos nos fundamentar nas palavras de Moisés no Salmo 90:12: "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios." Primeira Fase: Os Primeiros 40 Anos – A Formação no Egito Moisés passou seus primeiros 40 anos como príncipe no Egito, recebendo a melhor educação e formação disponível na época. Essa fase nos ensina sobre a importância da preparação e da educação desde a infância. Que Mariana possa, desde cedo, ser preparada e moldada para os propósitos divinos, recebendo a instrução e o amor necessários para crescer na graça e no conhecimento do Senhor. Segunda Fase: Os 40 Anos no Deserto de Midiã – A Prepar...

Sexo.  A importância da intimidade conjugal na perspectiva cristã O que fizemos com o sexo na teologia cristã evangélica? A experiência sexual na nossa tradição é muito limitada na forma, na extensão e no prazer, embora a Bíblia apresente a legitimidade do prazer sexual dentro do consenso marital, muitos cristãos sentem que a expressão sexual não é plenamente desenvolvida em sua vida, e muitas vezes ela é relegada a função de procriar, em detrimento dos vínculos sagrados, da união física e deleite pleno. Na teologia cristã evangélica, a questão da intimidade conjugal é abordada com base em princípios bíblicos que valorizam o casamento como uma instituição divinamente ordenada, onde a sexualidade desempenha um papel significativo. Conforme mencionado por um conselheiro bíblico, mais de 70% de seus aconselhamentos envolvem casos de recusa da intimidade sexual por um dos cônjuges, predominantemente as mulheres. Isso frequentemente gera reações de irritação por parte dos esposos, levan...

Ageu Capítulo 1.  24 Dias e uma Grande Transformação. O livro do profeta Ageu relata um momento de profunda renovação espiritual e reconstrução para o povo de Deus após o retorno do cativeiro babilônico. Dezesseis anos se passaram desde o retorno dos exilados, e, embora os fundamentos do templo houvessem sido lançados, as dificuldades externas, como a oposição dos samaritanos e as intrigas políticas, combinadas com as preocupações cotidianas, levaram ao abandono da obra do Senhor. A empolgação inicial, descrita no Salmo 126, foi substituída por um cenário de desânimo e indiferença espiritual. Esse afastamento resultou em um vazio espiritual e frustração, manifestados nas dificuldades da vida diária, como o saquitel furado e as colheitas prejudicadas. Estes eram sintomas de um afastamento maior do Deus da aliança e de suas bênçãos. A mensagem de Ageu surge como um chamado ao arrependimento, à consagração e ao trabalho dedicado ao Senhor. Deus despertou o espírito do povo e de seus l...

#reflexão AGEU. 24 Dias para uma Grande Transformação! O livro do profeta Ageu relata uma poderosa intervenção de Deus na vida de Seu povo após o retorno do cativeiro. O templo, cujo alicerce havia sido lançado há 16 anos, permanecia inacabado devido à oposição e à negligência. O povo, absorvido por interesses pessoais, deixou a obra do Senhor de lado, mergulhando em desânimo e letargia espiritual. A alegria inicial do retorno descrita no Salmo 126, que dizia "Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha" (Sl 126:1), havia se transformado em desesperança e indiferença. Este cenário trouxe consequências dolorosas: um vazio na alma e frustrações intensificadas pela ausência da bênção divina. Ageu descreve a insatisfação material e espiritual com precisão, ao afirmar: "Semearam muito, mas colheram pouco. Comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se saciam. Vestem-se, mas não se aquecem. O que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa sacola furada...