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Mostrando postagens de julho, 2020

REFLEXÃO - PDE 121 MARAVILHA E ASSOMBRO. (1)

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121 – Assombrosamente maravilhoso. (1) 1. Maravilha e assombro. (RAZÕES PARA VIVER) “ Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem.” Salmo 139.14 “ O que me faz viver é tão intenso/Que até me perco se explicar/O que me faz viver é tão profundo/Mas me vê no mundo/No singular.” Sérgio Pimenta A vida é uma obra espetacular. Testemunhar a sua realidade é um privilégio e deleite. Compreender pelos avanços da ciência ou, por pura observação pessoal o seu funcionamento, conduze-nos a solene consideração do propósito sublime de sua existência e do significado sagrado de sua manifestação. Neste verso do salmo 139, Davi reconhece em Deus a origem da vida. É do Eterno que procede o profundo valor e significado da vida humana. O homem em toda a sua complexidade e grandeza é obra de Deus e coroa da criação, e mesmo que hoje encontre-se desfigurado e assaltado pela dor, sofrimento e tragédia, aind

REFLEXÃO - A IGREJA NA ENCRUZILHADA.

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REFLEXÃO - A IGREJA NA ENCRUZILHADA. Por Manoel G. Delgado Jr. "[...]Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais." João 8.1-11 O evangelho de João relata o episódio em que Jesus é colocado diante de uma mulher apanhada em flagrante adultério. A lei e a tradição determinavam que este ato pecaminoso fosse punido com a morte. Uma multidão posiciona-se entre a mulher e Jesus com pedras em suas mãos. A mulher profundamente apavorada diante da possibilidade de morte iminente espera pelo pior. Os líderes religiosos, rivais de Jesus, vem nesta ocasião uma oportunidade para expor perante o povo a pretensa hipocrisia de Jesus, sua real intenção era desacreditarem a mensagem evangélica. Esta narrativa do evangelho traz em si, uma série de questionamentos. Será que Jesus seria realmente comprometido com a Lei de

DEVOCIONAL - CDBC 12 - "ALIANÇA DAS OBRAS."

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CDBC - COMENTÁRIO DEVOCIONAL DO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER. Pergunta 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado? R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência: proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte. Ref. Gn 3.12; Gl 2.17. “ E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.” G ê n esis  3.12 “ Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.” Galatas 2.17 Comentário: As escrituras nos dizem que Deus fez uma aliança com os nossos primeiros pais antes do pecado. Uma aliança que era baseada na obediência perfeita e estrita fidelidade ao Criador. Obedecer significava vida, desobedecer ocasionaria a morte. O representante humano desta alia

DEVOCIONAL - PDE 120 RENOVE-SE NO SENHOR

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120 – Renove-se no Senhor! Não sabes? Não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? O seu entendimento é insondável. Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no SENHOR renovarão suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão. Isaías 40.29-31 Quando criança acordava no meio da noite assustado, as vezes percebia vultos e barulhos estranhos. Aprendi com a minha mãe e depois com a minha avó que era evangélica e veio morar conosco, que deveria fazer orações, e aprender a ler as escrituras em voz alta até que a Palavra de Deus, fortalecesse a minha consciência e a situação acalma-se. Uma grande lição aprendida, e até hoje esta lição preciosa me acompanha. Uma das passagens que sempre lia nestas ocasiões era precisamente esta de Isaías, era tão familiar que cheguei a conhecê-la de cor. Todas as

DEVOCIONAL - PDE 119 REVELAÇÃO SUPREMA.

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119 – Revelação suprema. E conhecemos o amor que Deus tem por nós e cremos nesse amor. Deus é amor; quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. 1 João 4.16 Quem é Deus? Qual a natureza ou essência do Criador? De acordo com o Comentário Bíblico Moody esta é a terceira das três grandes declarações de João quanto à natureza de Deus (Jo. 4:24; I Jo. 1:5). Assim pelo testemunho da teologia Joanina ficamos sabendo que “Deus é Espírito”, “Deus é Luz”, e “Deus é amor”! O amor aqui expresso nesta epístola deve ser visto como a expressão do caráter benevolente de Deus, que é essencialmente bom e fonte de todo bem. Não se pode proferir a afirmação inversa, trocando o sujeito pelo predicado, algo que tenderia negar o caráter pessoal de Deus. Não seria correto dizermos que o amor é Deus. O amor de Deus, e a natureza divina, expressas na manifestação deste amor são conhecidas por causa da revelação de Jesus Cristo, a suprema revelação de Deus. Quem permanece no amor permanece em De

DEVOCIONAL - PDE 118 RAZÕES PARA O JEJUM CRISTÃO.

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118 – Razões para o Jejum cristão. Então os discípulos de João chegaram a ele, perguntando: Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? Jesus lhes respondeu: Por acaso os convidados para o casamento podem ficar tristes, enquanto o noivo está com eles? Mas chegarão os dias em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão. Mateus 9.14-16 No livro dos princípios de liturgia da Igreja Presbiteriana do Brasil existe uma solene convocação ao Jejum em circunstâncias especiais. “…em casos muito excepcionais de calamidades públicas, como guerras, epidemias, terremotos, etc., é recomendável a observância de dia de jejum ou, cessadas tais calamidades, de ações de graças [...] Os jejuns e ações de graças poderão ser observados pelo indivíduo ou família, Igrejas ou Concílios.”[Cap.XXI. Art. 24 e 25] Esta orientação reflete um importante aspecto de nossa tradição reformada, a piedade. É triste, contudo, percebermos que práticas que já foram tão fortes e caracterí

DEVOCIONAL - PDE 117 TU O SABES!

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117 – Tu o Sabes! Ele me perguntou: Filho do homem, estes ossos poderão reviver? Respondi: SENHOR Deus, tu sabes. Ezequiel 33.7 O profeta Ezequiel teve uma visão profética. Um vale de ossos secos, desmembrados, sem vida, empilhados numa grande extensão a perder de vista. O cenário era árido, desolador e sombrio. A visão daquele vale de morte desafiaria o ímpeto e confiança de qualquer mortal que o contemplasse. E ali estava o profeta que após certificar-se que os ossos estavam muito secos, e sem vida, ouviu uma indagação do Senhor: -Filho do homem, estes ossos poderão reviver? A resposta de Ezequiel foi: - Senhor Deus, tu sabes. A sábia resposta do profeta, nos ensina uma importante lição. As impossibilidades humanas não restringem o Senhor nosso Deus, que é o Criador do universo, o autor da Vida, o Soberano sobre a Criação. O verdadeiro crente não pode jamais diante de Deus, dizer que sua intervenção é uma impossibilidade! Ao contrário, os(as) verdadeiros(as) servos(as) de Deu

DEVOCIONAL - 116 A COMPAIXÃO DE DEUS

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116 – A Compaixão de Deus. E não teria eu compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda, e também muito gado? Jonas 4.11 Algo que enche o nosso coração é a certeza do amor e da misericórdia de Deus. Esta firme convicção sustenta a nossa vida e mantem a nossa esperança apesar de circunstâncias difíceis. Os ninivitas eram cruéis , hostis a Deus e inimigos da comunidade aliança, mas a misericórdia de Deus prevaleceu em favor de Nínive, impedindo a sua iminente destruição. Os ninivitas creram em Deus, fizeram jejum, se humilharam com pano de saco e cinza, sinal de humilhação na cultura oriental antiga. Os homens e os animais jejuaram, todos reconheceram os seus pecados do maior ao menor, dos servos ao Rei. A misericórdia de Deus, prevaleceu sob o juízo, e isto perante um profeta inconformado. Jonas desejava a plena manifestação do Juízo divino, tinha grande dificuldade em compreender a miseric

DEVOCIONAL - PDE 115 UMA SUBLIME TAREFA!

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115 – Uma sublime tarefa! Um dia nos teus átrios valem mais do que mil. Salmo 84.10 a Guilherme Kerr Neto e Jorge Camargo, fizeram uma bela canção a partir deste salmo, denominada "Teus Altares" cujo trecho transcrevo a seguir: “Quão amáveis são, Os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos, A minha alma suspira e desfalece, Pelos teus átrios, O pardal encontrou casa, A andorinha ninho para si, Eu encontrei teus altares, Senhor rei meu e deus meu,[...]Bem-aventurados aqueles que habitam, Em tua casa, Pois um só dia senhor, Nos teus átrios, Vale mais que mil.” Nesta música os autores procuram expressar o sentimento dos filhos de Coré, autores deste salmo, e, ao mesmo tempo a experiência de todo genuíno adorador. Para os salmistas, estar junto a casa de Deus em adoração era a mais sublime atividade que alguém poderia ter neste mundo. Devido ao contexto em que viveram os filhos de Coré, uma família de levitas responsáveis pelo louvor no templo, esta imagem estava diretamente liga

DEVOCIONAL - PDE 114 O PROPÓSITO DO SOFRIMENTO

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114 - O propósito do sofrimento. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que estás longe de dar-me livramento, longe das palavras do meu clamor? [...]Todos os confins da terra se lembrarão e se converterão ao SENHOR, e todas as famílias das nações se prostrarão diante dele. Salmo 22.1;27 Este salmo de Davi, rei messiânico, aponta profeticamente para os sofrimentos e angústias de Cristo em sua jornada para a cruz do Calvário. A identificação é tão grande que o próprio Senhor, fez uma citação deste salmo quando estava na cruz. Segundo o Comentário Bíblico Moody “o uso da exclamação introdutória por Cristo na cruz e a espantosa fraseologia dos versículos 6-8 e 13-18 tornou este salmo especialmente importante para os cristãos. […] Não há referências ao pecado como causa do problema, nenhuma declaração de inocência, nenhuma reivindicação de justiça e nenhum sentimento de vingança. Por isso as palavras são peculiarmente apropriadas ao Messias sofredor, embora em seu significado

DEVOCIONAL - PDE 113 LIVRAMENTO URGENTE E NECESSÁRIO

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113 – Livramento urgente e necessário. Salva-me da boca do leão, sim, livra-me dos chifres do boi selvagem. Salmo 22.21 Temos aqui um salmo messiânico. Nele, o autor tipifica e antecipa os sofrimentos do Messias-Redentor, na cruz do Calvário. A identificação é tão evidente que nas últimas palavras de Jesus, proferidas da cruz, encontramos a citação deste salmo inspirado [Salmo 22.1]. Nos versos 19-21, encontramos a descrição das angústias e sofrimentos vivenciadas pelo salmista. No verso em destaque, temos uma petição para um livramento urgente e necessário. As figuras aqui apresentadas enfatizam a fúria, e a força do inimigo, e revelam o caráter definitivo das ameaças infligidas ao salmista. Por se tratarem de um paralelismo devem ser vistas em seu conjunto, porém para contemplarmos a dimensão do clamor aqui registrado, convém que observemos as imagens de forma distinta: (1) “Salva-me da boca do Leão”. Nesta petição o salmista pede o imponderável, algo praticamente imposs

DEVOCIONAL - PDE 112 COMO ANDA O SEU CORAÇÃO?

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112 – Como anda o seu coração? Acima de tudo que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4.23 Eu não sou médico, muito menos cardiologista, mas permita-me endereçar-lhe uma simples pergunta: como anda o seu coração? Antes de responder, saiba que o coração na perspectiva bíblica, descreve a realidade interior do ser humano, a sua expressão mais íntima. O coração em sentido bíblico descreve a sede das emoções, vontade e intelecto. Ele é a raiz da nossa identidade, a fonte mais profunda da existência  humana! Perguntar sobre o estado do coração consiste em interrogarmos sobre como nos encontramos realmente. Trata-se de uma avaliação que é para além das circunstâncias, condicionamentos e aparências. Veja que o coração aqui não descreve necessariamente aquele órgão formado por dois ventrículos e dois átrios, que bombeia o nosso sangue, por todo o corpo. Em algumas passagens do Velho Testamento, este termo refere-se aos rins! Mas seria m

DEVOCIONAL - PDE 111 APRENDA A ABRIR MÃO

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111 – Aprenda a abrir mão. Em verdade, em verdade vos asseguro que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto. Jo 12:24 [KJA] Existe algo de magnifíco quando aprendemos a sair de cena deixando o protagonismo com Deus, quando optamos livremente por levarmos o dano, ao invés de nos entregarmos ao nosso senso natural de justiça; quando tomamos a ousada decisão de abrirmos mão do que é nosso por direito, para que o reino venha progredir; enfim, quando permitimos que o próprio Deus venha em nossa defesa, tome o controle da situação e assuma a nossa causa! Nas escrituras aprendemos que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza, e que mais bem aventurado é o dar que o receber, que o amor cobre multidão de pecados e, que o espiritual não é aquele que se impõe mas, sim o que abre mão do que lhe é próprio em favor daqueles que carecem de graça para prosseguir. Nesta passagem, Jesus afirma a necessidade de sua morte e

DEVOCIONAL - PDE 110 LIDERANDO NUMA ÉPOCA DE INCERTEZAS

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110 – Liderando em uma época de incertezas. Sim, tu acendes minha lâmpada; o SENHOR, meu Deus, ilumina minhas trevas. Salmo 18.28 Claudio San é um amigo e colega pastor. Sua amizade com a minha família é antiga data de antes do nosso chamado ao ministério, o meu irmão já o tinha como amigo a um certo tempo, havendo trabalhado juntos. Um dia, Rev. Claudio acabou se tornando um dos pastores do meu pai participando do seu batismo, e até mesmo a data do seu aniversário de casamento com a Gabriella, acreditem, coincide com a data do meu casamento com Alzenir... Veja que interessante, são justamente estas felizes coincidências, que nos levam a concluir que coincidências não existem; mas sim, uma divina providência a nos conduzir. Outro dia, estivemos conversando sobre o cenário do mundo e uma das conclusões que chegamos foi a da necessidade de pessoas íntegras, capazes de exercer uma influência positiva, neste cenário de incertezas. Estes homens e mulheres de Deus, chamados a viverem nest

DEVOCIONAL - PDE 109 RESPOSTA DE DEUS EM TEMPOS DE TRIBULAÇÃO

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109- Resposta de Deus em tempos de tribulação. Ó SENHOR, tem misericórdia de nós; temos esperado em ti. Sê tu o nosso braço cada manhã; sê também a nossa salvação no tempo de tribulação. Isaías 33.2 O contexto original desta passagem visa recordar a opressão e ameaça do Império Assírio nos dias do Rei Ezequias, e as afrontas de Senaqueribe, por meio de Rabsaqué que após quebrar economicamente o Reino de Judá, exigindo pesada indenização, agora anunciava a iminente invasão, e este anúncio foi feito na linguagem do povo, trazendo o terror, para toda a nação diante da invasão iminente. A oração registrada pelo profeta Isaías, segundo o Comentário Bíblico Moody representa o apelo dos justos remanescentes que clamavam pela intervenção divina para o livramento do inimigo Assírio.[II Reis 18.14-36]. Deus responde favoravelmente as orações de Ezequias e dos piedosos de Judá e o poderoso inimigo Assírio é confundido e disperso. Nesta breve oração, três petições se destacam. Em primeiro

DEVOCIONAL - PDE 108 SABEDORIA DE DEUS PARA TEMPOS SOMBRIOS.

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108 - Sabedoria de Deus para tempos sombrios. E o faraó disse a José: Tive um sonho, e não há quem o intérprete. Porém ouvi dizer que, quando ouves contar um sonho, podes interpretá-lo. José lhe respondeu: Isso não está em mim; Deus é que dará uma resposta de paz ao faraó. Gênesis 41.15-16 A Bíblia relata que Zefanete Paneia, José em seu nome israelita, foi alguém que por divina revelação, e sabedoria concedida por Deus, foi capaz de desvendar o misterioso sonho do Rei, o Faraó do Egito, salvando assim o mundo antigo de uma grave crise. De acordo com a interpretação, sete anos de grande abundância seriam seguidos por sete anos de fome no mundo, sendo necessária uma prudente administração, assim, José por direção divina e hábil administração livrou o mundo antigo da fome. Pela história de José aprendemos algumas importantes lições sobre a sabedoria de Deus: (I) -Ela vale mais do que força, conhecimento ou riqueza. (II) – Possibilita uma verdadeira Liderança em tempos de Crise. (III)