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Mostrando postagens de janeiro, 2023

DEVOCIONAL - 238. DIRECIONANDO OS PENSAMENTOS.

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"Q uanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filipenses 4:8        Já falamos em outras oportunidades sobre o valor dos pensamentos. Contudo, por vezes, precisamos recordar o papel que a mente exerce sobre a nossa vida. Esta semana por um momento, me vi vagando em pensamentos não santificados; linguagem torpe e direção frívola. Com muita facilidade perdemos o foco e os nossos pensamentos viajam por caminhos que não deveriam jamais serem trilhados. Ainda bem que a tempo percebi esta sutil tendência e procurei retorno.        O apóstolo Paulo exorta os Filipenses a permanecerem firmes no Senhor, para isto eles deveriam ocupar as suas mentes com as realidades que emanam do trono celestial. Existem uma infinidade de temas que podem ocupar a mente fortalecendo a nossa consciência nos aproximando de Deus. A ênfa

DEVOCIONAL - 237. O RISCO.

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"N ão te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." Romanos 12:21      Nesta semana vi dois acontecimentos que me deixaram alarmados. Em duas partidas de futebol pelas quartas de final da Copa do Brasil, foram reportadas atitudes violentas. Depredação de ônibus com delegações de atletas, ameaças de morte, invasão de campo e estádio e tentativa de agressão de jogadores. Tudo isto acontecendo, em estádios, num momento que deveria ser de lazer, e descontração. Este ano temos visto muitos episódios de violência desportiva, numa intensidade como há muito tempo se via. Uma imagem correu o mundo. O goleiro Cássio do Corinthians quase foi agredido pelas costas no pós-jogo, por um torcedor do Santos que tendo invadido o gramado corria em sua direção para agredi-lo. Não fosse sua agilidade em esquivar-se e a defesa de um jovem atleta do Santos, o pior poderia ter acontecido. Cassio em uma fala repercutindo este fato fez um alerta que considero necessário. "Falta pouco para

DEVOCIONAL - 236. A POLARIZAÇÃO QUE INTERESSA. PARTE II.

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    "...p ois a porta é estreita, e o caminho que conduz à vida, apertado, e são poucos os que a encontram." Mateus 7:14      O escritor e apologista britânico Chesterton numa frase célebre sobre a veracidade do cristianismo afirmou: "O ideal cristão não foi testado e reprovado. Ele foi considerado difícil e por isso permaneceu sem ser experimentado." Aqui temos talvez o grande desafio que o cristianismo apresenta. Ele não consiste numa simples fé teórica, ou mera adequação ritual, mas antes num caminho de vida, centrado na pessoa de Jesus Cristo e na sua obra a nosso favor.        Eu costumo dizer que o caminho estreito é tão estreito que só uma pessoa passa de cada vez. Embora a fé tenha um aspecto comunitário a conversão autêntica é sempre pessoal, individual existencial. Ninguém será salvo por tabela. A tradição religiosa, o berço, os atos formais religiosos de nada valerão, se os nossos afetos, coração, mente, e ações não estiverem em estrita concordância com e

DEVOCIONAL - 235. A POLARIZAÇÃO QUE INTERESSA. PARTE I.

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"E ntrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e são muitos os que entram por ela." Mateus 7:13       Caminhando pelas ruas de um município do interior do Brasil, vi uma imagem que mexeu comigo profundamente. Nas ruas deste pequeno município, num final de semana, vi um contraste nas ruas. Basicamente encontrei dois grupos de pessoas. Os que caminhavam para Igrejas vestindo os seus ternos ou não, ou que de alguma forma estavam ligadas as suas famílias, ao trabalho e as coisas simples e boas da vida, os respeitáveis. E outro grupo daqueles que sem perspectiva, desesperançados entregavam-se a algum tipo de dissolução; vícios dos mais desenfreados. Vi adolescentes e jovens desde as primeiras horas da manhã bebendo, jogando, envolvidos com atividades que não deveriam jamais serem introduzidas, em grupos tão jovens. Não existia um meio termo, uma média ponderada, era tudo preto ou branco. Talvez no interior a sinceridade seja maior

DEVOCIONAL - 234. SALMO 73. (3) REFLEXÃO.

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"T u me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória." Salmos 73:24 Pare tudo e considere: você é mortal, sua vida terá um fim! Em algum momento, a atual ordem de coisas, que constitui nossa vida cessará, e teremos que lidar com o sentido último da existência. Esta afirmação é contundente e para muitos, desagradável, porém devemos reconhecer que ela é um fato objetivo, uma realidade inescapável. "Vita brevis" como diria um antigo aforismo latino.  Para o salmista justamente sob esta perspectiva, a piedade encontra sentido. Para o justo Deus é o guia nesta vida e o anfitrião na Glória. A vida piedosa é toda ressignificada e redirecionada por Deus, que nos ensina, conduz como um conselheiro sábio, um guia na jornada, um pastor fiel apascentando o seu rebanho. Para o justo, aqui compreendido como aquele que depende do Senhor e de sua livre graça, esta vida é breve, mas o seu destino é a glória! Oremos ao Senhor. Deus eterno graças te damos porque tu és noss

DEVOCIONAL - 233. SALMO 73. (2) COMPANHIA.

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"T odavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita." Salmos 73:23 Aqui temos outra motivação do Salmista. Deus está presente, o Senhor é a sua companhia diária. Esta presença de Deus é constatada pelas duas afirmações deste verso. Na primeira somos informados que Asafe desfruta da contínua comunhão com o Senhor. "Todavia estou sempre contigo." Esta proximidade é superior a qualquer injustiça, ou aparente prosperidade dos maus, por ela, o autor inspirado sentia-se fortalecido, renovado pelo testemunho interior do Espírito Santo. Na segunda afirmação lemos que o Senhor o segura pela sua mão direita. Uma imagem de amparo, e sustentação. Com esta imagem o salmista Asafe desenvolve o seu pensamento afirmando que Deus, não somente está presente, mas Ele também é aquele lhe dá suporte e intervém quando necessário. Uma vívida imagem! A conjunção adversativa, "todavia", contrasta com os versos anteriores que descrevem o sucesso efêmero dos perver

DEVOCIONAL - 232. SALMO 73 (1) BONDADE.

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"C om efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo."   Salmos 73:1       O Salmo 73, composto por Asafe, um dos levitas responsáveis pela adoração do antigo Israel, apresenta uma indagação que é recorrente nas escrituras. A razão da prosperidade dos maus, ou como nas palavras do grande pregador galês, do século passado, Dr. Martin Lloyd Jones. Por que prosperam os ímpios? Não pretendo nestes próximos devocionais responder a esta pergunta, muito embora no próprio salmo 73 encontraremos a responda se prestarmos a devida atenção. Gostaria, porém, de destacar as promessas de Deus, para os que são justos, e apesar dos infortúnios, e aparentes injustiças desta vida, necessitam de razões para permanecerem fiéis. A primeira promessa, convicção do Salmista repousa na bondade de Deus.        Diz Asafe, com efeito Deus é bom para com Israel. Aqui nesta sentença vemos uma promessa de Deus, a sua bondade para com o seu povo eleito, Israel como a sua herança. Ainda que

DEVOCIONAL - 231. SANTIFICAÇÃO E PAZ. PARTE II. PAZ.

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"S egui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hebreus 12:14          Segui a paz com todos. Aqui temos um difícil mandamento. Ja escrevemos sobre a paz neste devocional. Existem muitas dimensões bíblicas do conceito de paz, e o seu entendimento é fundamental para compreendermos as escrituras sagradas. Podemos falar da paz com Deus, uma vez que os homens se tornaram inimigos após a rebelião do pecado. Do Shalom divino que significa a harmonia e equilíbrio em todo o universo criado. Da paz de espírito daqueles que repousam e descansam plenamente em Deus, mas aqui neste verso a ênfase é distinta.           Esta expressão aqui recai sobre o esforço para mantermos relacionamentos pacíficos apesar de todas as dificuldades existentes. Devemos seguir a paz. Não esperar que ela bata a nossa porta. Jesus, nos evangelhos, ensina que esta paz envolve os nossos inimigos e até mesmo perseguidores. Devemos orar por nossos inimigos e fazer o bem àqueles que no

DEVOCIONAL - 230. SANTIFICAÇÃO E PAZ. PARTE I

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"S egui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Hebreus 12:14          J. C. Ryle escreveu um tratado sobre a doutrina da santificação em 1876. O título da obra tem neste verso a sua fundamentação. O teólogo Anglicano J. I. Packer, outro estudioso do tema ao comentar sobre a relevância desta obra disse que "todo cristão verdadeiro considerará como um banquete, uma mina de ouro, um aguilhão, comida e bebida, remédio e vitamina - tudo isso em um só livro. Tolle, lege." O próprio Packer publicou um livro que marcou profundamente a minha vida onde ele defende a tese que a santificação é um caminho quase esquecido.       Neste verso, o autor de Hebreus, nos adverte que a santificação é um processo necessário para que venhamos a ver o Senhor. Longe de entendermos esta advertência como simplesmente futura, ela nos ensina que uma pessoa verdadeiramente piedosa, terá experiência pessoal e diária com o seu Senhor. A santidade aqui não deve ser co

DEVOCIONAL - 229. AUXÍLIO DIÁRIO.

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"B endito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação." Salmos 68:19       Certa vez participei de uma longa caminhada. No início da travessia eu tive uma infeliz ideia, a de levar uma mochila com uma grande garrafa de água. No início do trajeto este pequeno peso parecia bastante razoável, porém a medida que caminhava o pequeno fardo tornou-se um peso insuportável. Era muito jovem e admito não muito sábio quando o assunto era a prática de exercícios, mas creio que esta pequena história ilustra o quanto determinados pesos, podem atrapalhar uma caminhada saudável.       Este verso destacado pelo salmista apresenta uma situação oposta. Neste caso temos uma pessoa que inicia sua jornada com um grande fardo, mas que o tem gradativamente reduzido, pois um auxílio foi concedido. Deus é o agente desta ação. Ele alivia os fardos do salmista, pois os assume tornando a jornada possível. A mensagem deste salmo é que em Deus encontramos alívio e salvação. Dua

DEVOCIONAL - 228. O DEPOIMENTO DA CRIAÇÃO.

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"O s céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." Salmos 19:1     Eu me lembro de ter ouvido certa vez o Dr. Russel Shedd  numa de suas exposições bíblicas apresentando o seguinte argumento. Que ele imaginava que no juízo final aqueles cientistas da Nasa que estudam a vastidão do universo a partir do telescópio Hubble e ainda assim mantiveram-se incrédulos seriam indesculpáveis. Pois, eles com seus próprios olhos, haviam testemunhado um dos mais eloquentes testemunhos da existência de Deus.      Mesmo que não tenhamos acesso a este mesmo grau de conhecimento, ainda assim, temos o testemunho eloquente da Criação. Um dia de neblina em Chapada dos Guimarães, um céu estrelado noturno, a aurora boreal, a beleza de um nascer do sol, a neve nos picos elevados, ou os desertos áridos e as dunas causticantes da terra, todos a sua maneira testificam a mesma verdade. Deus existe! Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas

DEVOCIONAL - 227. PARA A GLÓRIA DE DEUS.

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"P ortanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus." 1 Coríntios 10:31       Este verso nos ensina que em todas as nossas ações devemos ter o ter o Reino de Deus e a manifestação de sua glória como a motivação final. O que é glorificar a Deus? Glorificar a Deus significa exaltarmos as virtudes do Criador com ações, pensamentos e motivações, em concordância com os seus atributos excelentes.          O breve catecismo em sua primeira pergunta indaga sobre o fim principal do homem. E responde que a razão principal de nossa existência é glorificarmos a Deus e deleitar-nos nele para sempre. Quais as razões para isto? Em primeiro lugar porque estamos sempre diante de Deus, sua existência pervade toda a criação, em segundo lugar porque fomos criados à sua imagem e semelhança, portanto devemos espelhar na terra a sua grandeza, graça e poder, e finalmente porque fomos criados para o louvor da sua glória. Destaca-se ainda a ênfase do ap

DEVOCIONAL - 226 ESPERANÇA.

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"T odavia, o homem não permanece em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem." Salmos 49:12  "M as Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si." Salmos 49:15      Nesta semana meditando no livro dos Salmos fui tomado pela belíssima exposição do salmo 49. Este salmo do grupo dos filhos de Corá, apresenta uma vívida descrição da esperança vã dos poderosos da terra quando comparada a verdadeira esperança dos que confiam em Deus. Lembra em sua temática o salmo 73.      Os poderosos aqui descritos, são arrogantes, confiam em suas riquezas, oprimem os pobres, são egoístas fazendo o bem a si mesmos, e procuram driblar a morte perpetuando o seu nome, nas suas propriedades e grandes realizações. Por sua aparente felicidade são aplaudidos pelas pessoas simples, tidos como modelos de fama, poder e sucesso. Contudo a sua esperança é vã, pois por maiores que sejam a sua ostentação, "são como os animais que perecem." Quão dista

DEVOCIONAL - 225. A RECOMPENSA DA ESPERANÇA.

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"S ede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor." Salmo 31.24 Neste salmo de profundidade e beleza singular, contemplamos o cuidado de Deus para todos que Nele confiam. Ele é como uma Rocha, ou uma Fortaleza sob quem podemos nos esconder quando cercados pelos mais duros inimigos, ou afligidos pelas angústias de nossa alma. No verso em destaque existe uma benção proferida para os que depositam a sua esperança em Deus. Isto é importante, pois somente o Senhor tem o poder para ordenar trazendo a existência as realidades que afirma. Esta benção se divide em duas afirmações contundentes e complementares. Sede fortes e revigore-se o vosso coração diz o salmista. Na primeira sentença encontramos um eco de outras passagens bíblicas como por exemplo a promessa do Senhor a Josué, ou aquela do livro do profeta Isaías que diz que os que esperam no Senhor renovam as suas forças, são como Águias, caminham e não se fatigam. Na segunda sentença, temos

DEVOCIONAL - 224. A BUSCA.

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"E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á." Lucas 11.09 A alma peregrina não repousa satisfeita, mas caminha em direção ao seu lar definitivo. A mente piedosa encontra satisfação na busca diligente e devotada. Deus é a maior recompensa que podemos almejar nesta terra. Aquele que O encontra tem tudo de que necessita, descobriu o propósito e o significado de todas as coisas. Tem o eterno dentro de si. Nesta passagem Jesus estimula uma busca ativa e sincera por Deus, como a fonte final de nossa gratificação. O Pai concede o seu Espírito aos que desejam. E este é o maior tesouro que podemos almejar. Deus se dá a conhecer somente àqueles que o buscam, com vontade, diligência e devoção. Não existe nada melhor do que sentirmos sua presença e meditarmos em suas Palavras. O prêmio dos que o buscam é a sua divina habitação junto ao seu povo, hoje e para sempre. Oremos ao Senhor. Deus eterno. Graças te damos pela revelação de Jes

DEVOCIONAL - 223. NÃO SE DEFENDA!

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"O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis." Êxodo 14.14 O livro de Êxodo relata a portentosa libertação dos Israelitas que estavam cativos no Egito. Eram escravos num dos maiores impérios do mundo. Deus levantou Moisés para ser o instrumento de Deus nesta grande obra. Aqui nesta passagem encontramos um momento marcante nesta libertação. A travessia do mar vermelho. Os israelitas estavam num impasse com o mar a frente e o Egito e Faraó na sua retaguarda. Era o fim da linha na perspectiva humana. Mas para o Senhor era o grande momento da vitória, e libertação do seu povo. O que chama a atenção neste verso é a chamada para que o povo não se defenda, ou desespere, mas para que marche decidida e firmemente contra o impossível. Em nossas lutas pessoais muitas vezes precisamos exercer semelhante fé. Não se defenda! Confie no Senhor ele é garantia e a suficiência de todos que nele esperam. Oremos ao Senhor. Deus eterno confiamos em tua graça, poder e suficiência. Tem ocasiões em

DEVOCIONAL - 222. NA DIVINA ESCOLA DO SILÊNCIO.

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"T odavia, ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas venham a realizar-se; porquanto não acreditaste nas minhas palavras, as quais, a seu tempo, se cumprirão." Lucas 1:20 Por nove meses o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel e Pai de João Batista esteve completamente mudo. A razão foi uma manifestação sobrenatural do Anjo Gabriel anunciando-lhe a chegada de seu filho João, como o precursor do Messias. Ao questionar o anúncio do Anjo, em razão de sua idade avançada e de sua esposa, foi repreendido por Gabriel e por um tempo determinado esteve no mais absoluto silêncio. Agora apenas por acenos e gestos haveria de comunicar-se. Zacarias era um servo piedoso e dedicado do Senhor, mas agora estava matriculado na escola do silêncio. O livro de Eclesiastes nos ensina que existe um tempo certo e um propósito para todas as coisas debaixo do céu, e na lista de Salomão encontramos esta impactante afirmação "Há... tempo de estar calado, e tempo de f

DEVOCIONAL - 221. COMPANHEIROS DE JORNADA.

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"P orque trouxeram refrigério ao meu espírito e ao vosso. Reconhecei, pois, a homens como estes.." 1 Coríntios 16:18 Neste verso da carta aos Coríntios o apóstolo Paulo relata com gratidão a chegada de Estéfanas, Fortunato, e Acaico, irmãos que supriram necessidades pessoais de Paulo e que com a sua presença e boa atitude trouxeram refrigério ao seu espírito. Só quem já esteve fragilizado em alguma situação específica sabe o grande valor de gente assim. Com esta passagem aprendemos que Deus usa pessoas como instrumentos de sua graça e providência. Podemos ser abençoados e também sermos um canal de auxílio e refrigério para companheiros de jornada. A advertência paulina é para que notemos pessoas assim, expressando gratidão! Que tenhamos gratidão à Deus por nossos amigos e companheiros de jornada. Eles nos aproximam de Deus e são uma expressão de Jesus. Através deles a vida se menos áspera e os nossos fardos se tornam menores, pois foram divididos. Em Jesus temos um grande a

DEVOCIONAL - 220. A NUVEM DE GLÓRIA.

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"A nuvem do Senhor pairava sobre eles de dia, quando partiam do arraial." Números 10:34 Estou fazendo uma leitura panorâmica da Bíblia. Iniciei em janeiro e hoje já estou finalizando este projeto. Uma espécie de dieta detox, de literatura e livros. O alvo é clarear minha mente e pensar biblicamente em profundidade. Tem sido uma experiência revigorante. Como diria Charles Spurgeon, "visite bons, mas more nas escrituras sagradas." Uma das pérolas desta jornada de leitura foi o capítulo 10 do livro de números. Ali temos a descrição da nuvem de Glória do Senhor guiando a travessia do povo de Deus durante o Êxodo. Não importava a hora do dia, ou da noite, quando a nuvem parava o povo também parava, quando a nuvem se elevava o povo levantava acampamento e prontamente a seguia. Que magnífica imagem temos aqui! Vejo algumas lições preciosas nesta simples descrição. (1) Pausas e avanços fazem parte da nossa jornada. Existem momentos que devemos parar, e outros e

DEVOCIONAL - 219. JESUS OROU POR VOCÊ!

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"...Não rogo apenas por estes, mas por todos aqueles que vierem a crer em mim por intermédio da Palavra. João 17.20 Jesus orou por você, e as escrituras registram este fato! Não é incrível? Na oração sacerdotal Jesus quando estava intercedendo junto ao Pai por seus discípulos, fez a inclusão de todos aqueles que viessem a crer nele por meio da proclamação do evangelho. Aquela oração em sentido primário era para aquele pequeno grupo de discípulos no primeiro século, mas em sentido ampliado ela se estende a todos os genuínos seguidores de Jesus. Quais as implicações deste fato? (1) Não estamos sozinhos. Jesus nosso amigo, mestre e salvador é o nosso intercessor. Ele orou concretamente por nós no passado. (2) Temos o antídoto eficaz contra a incredulidade. Jesus orou por nós, e este fato incontestável nas escrituras renova a nossa esperança. (3) Jesus ora ainda hoje. Sabemos pela Palavra que Jesus ressuscitou, subiu aos céus consumando nossa salvação e hoje, como sumo sacerdote inter

DEVOCIONAL PDE 218. AVANCE UM POUCO MAIS.

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"...A seu tempo ceifaremos." Gálatas 6.9 Um esporte que não conheço muito bem, mas que ilustra perfeitamente esta reflexão é o futebol americano. Neste que é o mais popular dos esportes nos EUA, as equipes lutam ferrenhamente para avançarem por um gramado com uma bola oval, para a meta do adversário. O campo é todo demarcado, dividido por jardas, uma unidade de medida de cerca de 91 centímetros. O que me chama a atenção neste esporte, é a determinação das equipes para avançarem, ou conterem o avanço dos seus adversários, poucos metros (jardas) importam! O apóstolo Paulo encoraja aqui os cristãos da Galácia a prosseguirem na prática do bem. Este avanço constante e determinado, se seguido até o final, redundará em peso de glória e exultação. "A seu tempo ceifaremos se não desfalecermos", diz o apóstolo aos gentios. Por maiores que sejam as forças de resistência, e por menor que seja o nosso progresso, se perseverarmos obteremos a vitória! Avance! Mesmo

DEVOCIONAL - 217. NECESSIDADE.

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"...S em mim nada podeis fazer." Lucas 9:23 Nós nascemos para dar frutos. A bíblia compara as obras e realizações humanas em geral, e do seu povo em particular, com a frutificação. O salmo primeiro fala sobre uma árvore plantada junto as correntes de águas cuja as folhagens sempre verdes, frutificam no tempo devido, o profeta Isaías sobre uma videira escolhida, que num momento produziu frutos maus. Jesus, nos evangelhos, não deu menos importância ao tema. Ele numa ocasião, comparou os filhos do reino com uma boa semente que quando plantada numa boa terra dá frutos a 30, 60 e 100 por um. Os frutos são as nossas obras segundo as escrituras. Nesta passagem Jesus se apresenta como a videira verdadeira, e o Pai como nosso divino agricultor. Perceba que nesta imagem o frutificar, está diretamente associado a conexão vital com a árvore. Ramos não produzem frutos por si mesmos! O que aprendemos nestes versos? Que frutos bons, os frutos do Reino, estão diretamente associ

DEVOCIONAL - 216. CONCISÃO.

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"D izia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me." Lucas 9:23 Jesus é o mestre dos mestres. E se algo se destaca em seu ensino é o seu poder de concisão. Em poucas palavras Jesus era capaz de confrontar e animar, reprovar e salvar. Por suas palavras a cura e a graça se manifestaram, em seu testemunho público a sua severidade e justiça se fizeram conhecidas. Aqui nestas breves palavras vemos novamente o poder da concisão de Jesus. Ele instrui aos que almejam segui-lo, quais as precondições exigidas: Se alguém quiser vir após mim, disse Jesus, (1) Negue-se a si mesmo. (2) Tome a sua cruz (3) Siga-me! Renúncia, disposição ao sofrimento dentro do propósito maior do reino, e disposição para seguir ao Mestre. Segui-lo a até o fim. Este é mesmo, o nosso desejo? Oremos ao Senhor. Deus de toda graça e verdade. Graças te de damos pela vida, exemplo e ministério de Jesus, e por sua obra salvadora em que não mediu esforços por nossa

REFLEXÃO - Corona Vírus e a Glória de Deus.

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  #reflexão Corona Vírus e a Glória de Deus. De que maneira uma circunstância tão desfavorável como uma epidemia global como COVID19, pode converter-se em uma ocasião para a Glória de Deus? Apresento a seguir uma pequena lista, que não é exaustiva, mas representativa de algumas ações positivas que observei nestes dias: 1- Lideranças religiosas, corporativas e comunitárias virando noites, estudando o tema da epidemia para oferecerem o melhor em termos de conhecimento e tomada de decisões, em favor das comunidades sob a sua responsabilidade; 2- Pessoas demonstrando atitudes de civismo, educação e gentileza, tornando os dias difíceis, suportáveis; pois uma boa atitude tem grande poder; 3-Médicos, enfermeiros, e gestores públicos buscando soluções diante de um cenário tão imprevisível e, alguns dispostos a se exporem para ajudar outros; 4- Igrejas locais redescobrindo cultos domésticos, orações particulares, e Jejuns Solenes; 5-Bíblias empoeiradas sendo retiradas das estantes e abertas no

DEVOCIONAL- 215 - O DESAFIO.

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"E le, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser..." Hebreus 1:3 ARA. "... Q uem me vê a mim vê o Pai..." João 14:9 ARA. Durante a pandemia algumas coisas boas aconteceram, uma delas foi que criamos grupos com antigos amigos, reatando vínculos de anos passados. Num destes grupos tivemos uma produtiva conversa sobre a Bíblia e o evangelho. Foram muitas reflexões, mas o resumo do testemunho que expressei foi de que em Jesus, tal como revelado no evangelho encontrei todas as excelências de Deus. Creio que já mencionei certa vez, um desafio que formulei para um jovem cético com relação a Deus e ao evangelho. Vou transcrever um pequeno trecho de como reformulei neste grupo de amigos, o mesmo desafio. "O que gostaria de dizer é que na minha opinião, a Bíblia e sua revelação progressiva até Jesus, foi a coisa mais extraordinária que já encontrei! [...]Daí lanço o desafio. Se Jesus é Deus, e a sua revelação é o ápice da revelação divina