REFLEXÃO - A ARMADURA DE SAUL
A
armadura de Saul
As
igrejas se tornaram multinacionais da fé onde a manutenção da máquina se tornou
mais importante do que o cuidado e a formação das pessoas.
Pessoas
se aproximam do ministério por critérios formais e institucionais, e ao mesmo
tempo que ascendem na hierarquia eclesiástica se apagam no fervor e
espiritualidade.
A
impiedade dos mecanismos que por hora operam nas Igrejas, rouba o tempo que se
não fosse subtraído possibilitaria a comunhão, solidificaria os relacionamentos,
aprimoraria o caráter e a vida espiritual.
É
triste constatar, mas o ministério padrão em uma Igreja tem relação com muitas
coisas, menos com o discipulado autêntico de Jesus.
Somos
parecidos com o jovem rico que não poderia seguir as demandas do discipulado,
por possuir muitas riquezas. Nossas riquezas e propriedades nos roubaram e
afastaram do nosso Deus. Enquanto o evangelho nos convida para alegria da
jornada cristã, somos acometidos pela tristeza de quem volta para casa
constrangido por ser encontrado ocupado demais para estar com o Mestre.
Fomos
amordaçados por nossas honras e títulos, entretidos por nossas realizações, imobilizados
por nossas estolas e paramentos, domesticados por nossas tradições não bíblicas,
seduzidos por nossas ideologias seculares, insuflados por nosso orgulho e
vaidade, corrompidos pelo fermento da hipocrisia.
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