Horizontes Verticais

OPINIÃO – SOBRE O PADRE PAULO RICARDO: “OU FALEM OU SE CALEM” Acerca da minha postagem anterior sobre o padre Paulo Ricardo, é necessário fazer uma distinção honesta e pública. Da mesma forma como reprovei a abordagem do referido padre em relação aos evangélicos — por considerá-la inadequada e desnecessária — agora me vejo na obrigação de expressar meu assentimento às colocações pertinentes feitas por Reinaldo Azevedo sobre a perseguição injusta que o mesmo ministro está sofrendo. É preciso reconhecer que, independentemente de divergências pontuais, o padre Paulo Ricardo tem se posicionado com coragem e clareza sobre temas fundamentais à dignidade humana, como a defesa da vida e da família. E por isso, tem sido alvo de ataques que ultrapassam o campo do debate e adentram o terreno da difamação. Reinaldo Azevedo, com sua habitual precisão, apontou com lucidez o absurdo dessa perseguição. Quando um líder religioso é punido ou silenciado por expressar valores que estão no cerne da fé cr...

Infanticídio: A realidade oculta da morte de crianças indígenas no Brasil O infanticídio indígena é uma prática que, embora rara e restrita a algumas comunidades específicas, ainda persiste em certas regiões do Brasil. Trata-se da morte deliberada de crianças por razões culturais, religiosas ou de sobrevivência, como no caso de recém-nascidos com deficiência, gêmeos ou filhos de mães que morreram no parto. Essa realidade, muitas vezes silenciada, escapa ao olhar da sociedade brasileira e se esconde sob o manto da diversidade cultural. 🎭 O paradoxo do multiculturalismo Em nome de um paternalismo etnocêntrico, muitos setores da sociedade e do Estado toleram a quebra dos direitos humanos fundamentais, alegando respeito à cultura indígena. No entanto, essa postura ignora o direito dos próprios povos indígenas de se autoafirmarem como nações vivas, conscientes e evolutivas dentro do território brasileiro. Ao não reconhecer sua capacidade de transformação, acabamos legitimando práticas q...

Os passos exegéticos na perspectiva indutiva e monográfica. Introdução De acordo com Antonia Leonora Van Deer Meer [1] , existem três passos principais para o desenvolvimento do Estudo Bíblico Indutivo (EBI): observação, interpretação e aplicação. No EBI, procura-se entender o que o autor quis comunicar, evitando impor sentimentos ou opiniões sobre o texto. Esses três passos básicos tornam o estudo dinâmico e suas aplicações práticas. Douglas Stuart, em seu Manual de Exegese do Antigo Testamento , apresenta 12 etapas para uma exegese completa, visando um trabalho monográfico: 1) Texto, 2) Tradução, 3) Contexto Histórico, 4) Contexto Literário, 5) Forma, 6) Estrutura, 7) Dados Gramaticais, 8) Dados Lexicais, 9) Contexto Bíblico, 10) Teologia, 11) Literatura Secundária, 12) Aplicação. [2] Apesar das diferenças, esses métodos se complementam. A seguir, apresentamos um esboço mostrando a correspondência entre os passos do método indutivo e do método exegético monográfico. A'. Definição...