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Mostrando postagens de agosto, 2009

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As Implicações do Pastoreio Divino. Salmo 23

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Salmo 23:1-4 1 ¶ O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. 2 Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; 3 refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. 4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Estamos diante, daquele que talvez seja o texto das escrituras sagradas mais conhecido de todo o mundo. É bem provável que os leitores conheçam este salmo de cor. Na tradição católica existe o costume de se colocar uma Bíblia aberta neste salmo, ou quem sabe no salmo 91 para se “atrair a proteção de Deus” o que é um completo equivoco, pois a Bíblia que faz diferença na vida das pessoas é a Bíblia lida, comprendida e praticada. Esta sim traz benefícios. Por que razão este salmo é tão conhecido? Charles Spurgeon crê que uma das razões para isto seria a sua grande beleza: “Esta é a perola dos salmos, cujo o ...

POESIA - BUSCANDO O CRISTO CRUCIFICADO.

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Buscando o Cristo Crucificado um Pecador com Verdadeiro Arrependimento. A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos, Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados De tanto sangue e lágrimas cobertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados. A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, pra chamar-me. A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme. Gregório de Matos "O Barroco em Gregório Matos Guerra expressa a paradoxal vivência cristã. Nesta poesia Cristo é revelado de maneira sublime!" Resenha - Gregório de Matos Guerra: Entre o Inferno e o Céu da Poesia Barroca Gregório de Matos Guerra, o célebre “Boca do Inferno”, é frequentemente lembrado por sua verve satírica e corrosiva, que desnudava os vícios da sociedade baiana co...

LEITURA - VOU ME EMBORA PRA PASÁRGADA!

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Vou-me embora pra Pasárgada. Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que eu nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d'água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada (...) Resenha Literária: Vou-me embora pra Pasárgada – Manuel Bandeira 📚 Sobre o autor e sua obra poética Manuel Bandeira (1886–1968) é um dos nomes mais marcantes da poesia brasileira do século XX. Sua obra transita entre o simbolismo, o modernismo e o intimismo lírico, marcada por uma linguagem acessível, musicalidade e profundidade existencial. Bandeira enfrentou a tuberculose desde jovem, e essa experiência de fragilidade física permei...

RESENHA - PROVIDÊNCIA E POESIA.

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As grandes navegações. Obra da providência! I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagroute, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! Fernado Pessoa. Resenha: Mensagem — A Providência em Verso A obra Mensagem , publicada em 1934, é a única que Fernando Pessoa lançou em língua portuguesa durante sua vida. Composta por 44 poemas, ela se apresenta como uma epopeia moderna que revisita o passado glorioso de Portugal, critica seu presente decadente e projeta um futuro esperançoso através do mito do Quinto Império 2 . Apesar de pertencer ao movimento modernista, a obra mantém versos regulares e...