ESBOÇO - QUANDO AS TEMPESTADES VÊM!
Quando as Tempestades Vêm!
Mateus 7.24-27
> 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
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Ondas impetuosas quebraram o orgulho e varreram o poderio japonês.
11 de março de 2011
O Japão, a nação que se gabava de ser a mais bem preparada do mundo para desastres naturais, foi surpreendida por um terremoto de 9,0 graus na escala Richter (o quarto maior desde que a medição foi criada).
O epicentro foi localizado a 24 quilômetros de profundidade e a 130 quilômetros a leste da cidade de Sendai. O abalo foi seguido por uma série de réplicas, entre elas uma com magnitude de 7,4 graus.
Em Tóquio, os prédios oscilaram violentamente. A cidade ficou sem transporte público, com os serviços de telefonia celular instáveis e algumas construções em chamas.
Após o tremor, o tsunami arrasou tudo o que encontrou em sua passagem pela costa japonesa, incluindo casas, carros, prédios incendiados e embarcações. Cerca de quatro milhões de residências ficaram sem energia elétrica em Fukushima.
As imagens da televisão pública NHK mostraram inundações em vários povoados da costa japonesa. A emissora exibiu uma coluna de água arrastando escombros em uma zona agrícola costeira, perto da cidade de Sendai, onde há uma população de um milhão de pessoas.
A televisão também mostrou imagens de embarcações, carros e caminhões flutuando na água depois que o tsunami atingiu a cidade de Kamaichi, no norte do país. Também foi vista fumaça elevando-se sobre uma zona industrial na área de Isogo, em Yokohama.
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Tragédia do Realengo
7 de abril de 2011
Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime ocorreu por volta das 8h30.
Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças tinham entre 12 e 14 anos.
De acordo com as autoridades, o nome do atirador era Wellington Menezes de Oliveira. Ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde ocorreu o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com a polícia, Wellington não possuía antecedentes criminais.
Uma garota de 12 anos, que estava presente no atentado e presenciou tudo, relatou:
> “Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, contou ela, que afirmou estar no pátio quando o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Então ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Uma jovem da Igreja Presbiteriana de Piraquara teve sua vida ceifada neste triste episódio. Seu nome era Larissa dos Santos Atanázio, de 13 anos.
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Tempestades matam dezenas nos EUA; Alabama decreta "estado de desastre"
28 de abril de 2011
O Alabama decretou "estado de desastre" nesta quinta-feira, após o alto número de mortes e o rastro de destruição provocados por tempestades e tornados que atingiram o estado. O número de mortos nos EUA desde quarta-feira (27) subiu para 213, segundo a MSNBC.
Somente nesta quinta-feira, no Alabama, o número de mortos chegou a 131, segundo a agência de gerenciamento de emergências do estado. O governo estadual pediu ao presidente americano, Barack Obama, que acelerasse a ajuda anunciada na noite anterior, a fim de auxiliar nas buscas e no apoio aos desabrigados.
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O que são tempestades?
De acordo com o Dicionário Michaelis, “tempestade” é:
> sf (lat. tempestate)
1. Agitação violenta da atmosfera, acompanhada muitas vezes de relâmpagos, trovões, chuva e granizo.
2. Temporal no mar, caracterizado pelo encapelamento das ondas e pela agitação do vento; procela.
3. Grande estrondo; explosão súbita e ruidosa.
4. Agitações civis num Estado.
5. Agitação, desordem, perturbação.
6. Grande agitação moral.
Antônimos (acepções 1 e 2): bonança; (acepções 4 e 5): calma.
Neste sentido, podemos falar de tempestades físicas, mas também de grandes agitações na vida humana — tragédias, calamidades, crises pessoais — que, à semelhança das tempestades naturais, vêm subitamente sobre nossas vidas, fazendo estremecer os nossos alicerces e tentando nos levar à quebra.
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A Passagem
Jesus, nesta passagem, está concluindo o Sermão do Monte e, para finalizar seu discurso, usa uma figura sobre duas casas construídas: uma alicerçada sobre a rocha e outra sobre a areia. Aparentemente, ambas estão firmes, mas o surgimento de uma tempestade revela o caráter de cada edificação.
Essa imagem é importante porque, para o Senhor Jesus, ela revela o caráter dos seus verdadeiros seguidores, em contraposição à natureza dos falsos.
Sendo assim, hoje, gostaria de refletir com os irmãos sobre as grandes lições que Jesus nos ensina sobre as tempestades:
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1. As tempestades vêm sobre todos (v.25a; v.27a)
O mal, que as tempestades representam, vem sobre todos: sobre o bom e o mau, sobre o fiel e o infiel, sobre o justo e o injusto. De acordo com o texto, as tempestades vêm sobre todos.
As tempestades são para todos!
Elas vêm sobre todos intensamente, para destruir, derrubar, trazer ao chão.
As tempestades são intensas!
Elas vêm subitamente, são inesperadas, não mandam aviso prévio — vêm como o ladrão de noite.
As tempestades são repentinas!
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2. As tempestades não são a causa da nossa ruína, mas apenas a ocasião (v.25b; v.27b)
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3. As tempestades revelam o tipo de casa que estamos edificando (v.24a; v.26a)
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4. As tempestades passam (v.25b; v.27b)
A tempestade é intensa, súbita, violenta e reveladora dos nossos alicerces, mas não dura para sempre!
Cabe a nós decidirmos o que fazer se a nossa casa caiu:
a. Você deve parar de culpar o vento e começar a enxergar os seus pecados;
b. Você pode se arrepender dos seus pecados e se voltar para Cristo enquanto há tempo!
c. Você pode fazer tudo de novo, mas desta vez da maneira certa!
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5. A tempestade não é o tempo de nos prepararmos, mas sim de sobrevivermos à luz do que edificamos (v.25b; v.27b)
Muita gente pensa e diz:
“Quando vier a tempestade, me voltarei para Deus!”
“Quando vier a tempestade, começarei a ser fiel.”
“Quando vier a tempestade, vou tomar jeito.”
A Bíblia diz:
> “Louco! Esta noite pedirão a tua alma, e o que tens, para quem será?” (Lc 12.20)
O Senhor Jesus conta uma parábola sobre dez virgens: cinco prudentes e cinco néscias (loucas). As prudentes tinham azeite suficiente para as suas lâmpadas; as néscias, não. Ambas aguardaram o noivo, mas acabaram dormindo.
Quando o noivo chegou, à meia-noite, ouviram uma voz:
> “Eis o noivo! Saí ao seu encontro!”
Mas as néscias não estavam prontas. Pediram azeite às prudentes, que se recusaram a dar. Então, foram às pressas comprar. Quando voltaram, o noivo já havia desposado as prudentes, e a porta estava fechada.
Essa parábola é uma alusão à volta de Cristo e ao juízo final. O termo que descreve a imprudência daquelas cinco virgens é: loucura!
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6. Somente o senhorio de Cristo e a obediência aos seus mandamentos são alicerces seguros contra as tempestades (v.24a; v.26a)
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Manoel G. Delgado Jr.
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