CRÔNICA - DOS AUTOMATOS A ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.
Dos automatos a era da inteligência artificial.
Por IA PARA CURIOSOS.
A
ideia de criar seres artificiais que imitam a vida ou a inteligência
humana é tão antiga quanto a própria mitologia. Um dos primeiros
exemplos é o mito de Talos, um gigante de bronze que protegia a ilha
de Creta dos invasores. Talos teria sido criado por Dédalo ou por
Hefesto, o deus do fogo e da metalurgia, e tinha uma veia que
percorria todo o seu corpo, selada por um prego na altura do
tornozelo. Quando os argonautas chegaram à ilha, Medeia conseguiu
enganar Talos e arrancar-lhe o prego, fazendo-o sangrar até morrer.
Talos
é considerado um dos primeiros autômatos da história, ou seja,
máquinas que se movem por si mesmas sem intervenção humana. Outros
exemplos de autômatos na mitologia são os trípodes de Hefesto⁴,
as estátuas vivas de Dédalo, o touro de bronze de Minos e o cavalo
mecânico de Dario¹. Esses seres fascinavam os antigos pela sua
capacidade de simular a vida e a inteligência.
Com
o avanço da ciência e da tecnologia, os autômatos deixaram de ser
apenas lendas e passaram a ser construídos por inventores e artistas
ao longo dos séculos. No século XVIII, por exemplo, surgiram os
chamados "autômatos musicais", que eram instrumentos
capazes de tocar melodias pré-programadas por meio de mecanismos
internos. Um dos mais famosos foi o flautista mecânico do francês
Jacques Vaucanson, que podia tocar 12 músicas diferentes com
realismo.
No
século XIX, com a revolução industrial e o surgimento da
eletricidade, os autômatos ganharam novas formas e funções. Alguns
eram usados como brinquedos ou entretenimento, como os bonecos
animados das vitrines ou os robôs dançarinos das feiras mundiais.
Outros eram usados como ferramentas ou armas, como as máquinas a
vapor ou os tanques blindados.
No
século XX, com o desenvolvimento da informática e da eletrônica,
os autômatos evoluíram para os robôs modernos que conhecemos hoje.
Os robôs são capazes não só de se mover autonomamente, mas também
de processar informações e executar tarefas complexas. Alguns
exemplos são os robôs industriais que fabricam produtos nas
fábricas; os robôs espaciais que exploram outros planetas; os robôs
domésticos que limpam ou cuidam dos animais; os robôs militares que
combatem ou desarmam bombas; e os robôs sociais que interagem com as
pessoas.
Mas
além dos robôs físicos, há também outra forma de autômato: a
inteligência artificial (IA). A IA é um ramo da ciência da
computação que estuda como criar sistemas capazes de realizar
funções cognitivas humanas, como aprender, raciocinar, compreender,
decidir e criar. A IA pode estar presente em diversos dispositivos
eletrônicos, como celulares, computadores, carros e jogos. A IA
também pode estar integrada aos próprios robôs, tornando-os mais
inteligentes e adaptáveis.
A
era da inteligência artificial já começou e promete transformar
radicalmente o mundo em que vivemos. As possibilidades são
infinitas, mas também há desafios e riscos que devem ser
considerados e enfrentados. Alguns dos desafios são: o alto custo de
implementação e manutenção da IA; a substituição de postos de
trabalho por máquinas; as dificuldades para inovar e superar os
limites da IA; e a alta dependência da infraestrutura tecnológica¹.
Alguns dos riscos são: o uso da IA para facilitar crimes e
terrorismo; a violação da privacidade e da segurança dos dados; a
falta de transparência e responsabilidade dos sistemas de IA; e a
possibilidade de perda de controle ou conflito com a IA.
Portanto,
é preciso ter uma visão equilibrada e crítica sobre a IA,
reconhecendo seus benefícios, mas também seus perigos. É preciso
desenvolver uma IA ética, social e legalmente responsável, que
respeite os direitos humanos, os valores morais e as normas
culturais. É preciso promover uma educação e uma participação
cidadã sobre a IA, que estimulem o pensamento crítico, a
criatividade e a colaboração. E é preciso buscar uma harmonia
entre os humanos e as máquinas, que valorize as diferenças e as
complementaridades.
A era da inteligência artificial é
um convite para repensarmos o nosso papel no mundo, o nosso
relacionamento com os outros seres vivos e não vivos, e o nosso
futuro como espécie. Que possamos fazer escolhas sábias e construir
um mundo melhor para
todos.
Argumento e Revisão:
Manoel Gonçalves Delgado Júnior, utilizando ferramentas IA do Bing.
Origem: conversa com o Bing, 02/03/2023
(1)
O mito de Talos - Mitologia em Português.
https://www.mitologia.pt/o-mito-de-talos-99677 Acessado
02/03/2023.
(2) Talos – Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Talos Acessado 02/03/2023.
(3) O
mito de Dédalo e Ícaro - Mitologia em Português.
https://www.mitologia.pt/o-mito-de-icaro-seu-pai-dedalo-e-as-54997
Acessado 02/03/2023.
(4) Talos - Wikipedia, la enciclopedia
libre. https://bing.com/search?q=mito+de+Talo Acessado
02/03/2023.
(5) Talos - Wikipedia, la enciclopedia libre.
https://es.wikipedia.org/wiki/Talos Acessado 02/03/2023.
(6)
Quais são as vantagens e desvantagens da inteligência artificial?.
https://bing.com/search?q=desafios+e+riscos+da+intelig%c3%aancia+artificial
Acessado 02/03/2023.
(7) Inteligência artificial pode facilitar
crimes e terrorismo; entenda riscos.
https://www.techtudo.com.br/noticias/2020/08/inteligencia-artificial-pode-facilitar-crimes-e-terrorismo-entenda-riscos.ghtml
Acessado 02/03/2023.
(8) Revista traz dossiê sobre os desafios
da inteligência artificial.
https://jornal.usp.br/cultura/revista-traz-dossie-sobre-os-desafios-da-inteligencia-artificial/
Acessado 02/03/2023.
(9) Inteligência Artificial: riscos,
benefícios e uso responsável.
https://www.scielo.br/j/ea/a/ZnKyrcrLVqzhZbXGgXTwDtn/ Acessado
02/03/2023.
(10) Riscos da inteligência artificial levantam
alerta e suscitam respostas ....
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/riscos-da-inteligencia-artificial-levantam-alerta-e-suscitam-respostas
Acessado 02/03/2023.
(11) Quais os principais riscos da
inteligência artificial? – Supero.
https://www.supero.com.br/blog/riscos-da-inteligencia-artificial/
Acessado 02/03/2023.
Comentários
Postar um comentário