REFLEXÃO - FRAGMENTOS

Fragmentos de Grandeza e Animalidade.

Depois da queda, somos apenas fragmentos.

Enquanto estamos sob a égide do Evangelho, submetemos nossas inclinações ao padrão divino. Fora da Igreja e da comunhão, tornamo-nos alvos fáceis de nossas próprias volições.

O paganismo e o cristianismo partem do mesmo diagnóstico, mas oferecem respostas diametralmente opostas.

Paganismo e cristianismo reconhecem que possuímos impulsos e inclinações animalescas, moralmente repulsivas ao senso comum e à tradição moral. (Diagnóstico)

O paganismo propõe que abracemos nossa identidade animalesca como uma afirmação de nossa conexão com a natureza.

O cristianismo, por sua vez, propõe o domínio das paixões e a resistência ao desejo, em favor da moral e da ética.

Soluções opostas!

Contudo, o que separa o cristianismo do confucionismo e do estoicismo (seus rivais na moral) é a noção de graça e a ideia de que, após a queda, não há um "motor" natural suficiente para que pratiquemos a virtude e a disciplina.

Somente a ação do Espírito Santo, no contexto da vida comunitária, pode auxiliar nesse embate entre desejo e moral. Não é sem razão que o nosso símbolo é uma cruz!

Em resumo: se você deseja agir conforme sua vontade, sem qualquer restrição, acaba se afastando do esquema moral cristão e se aproximando do paganismo. Se, por outro lado, trilhar o caminho do cristianismo, dependerá da graça e da força motriz do Espírito Santo para resistir ao pecado.



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