ESBOÇO – LAVA-PÉS. UMA LIÇÃO DE HUMILDADE. JOÃO 13:1-17

Título:
Leitura Bíblica e Oração Inicial:
João 13:1–17
“Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
Oremos pedindo que o Espírito Santo nos lave pela Palavra, como o Senhor lavou os pés dos discípulos.
1. Exórdio / Introdução
“Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (Jo 13:1)
2. Elucidação / Explicação / Narração
“Se eu não te lavar, não tens parte comigo.” (v.8)
Na teologia joanina, o lavar os pés representa purificação contínua — o crente já foi lavado (salvo), mas precisa de limpeza diária (confissão, santificação).
3. Tema Central / Ponto / Ideia Central
4. Divisões / Argumentos
I. O Lava-pés revela o amor sacrificial de Deus (vv. 1–5)
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Um amor de acomodação — Deus assume a forma humana (Fp 2:6–7).
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Um amor de aproximação — o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14).
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Um amor de humilhação — o Criador serve a criatura.
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Um amor até o fim — culminando na cruz.
Aplicação: A verdadeira grandeza no Reino é medida pela disposição de servir, não de ser servido (Mc 10:45).
II. O Lava-pés mostra que a obra de Cristo é completa, mas requer purificação contínua (vv. 6–11)
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Jesus purifica totalmente o crente, mas o contato com o mundo exige confissão e renovação diária.
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“Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés...” (v.10)
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A santificação é uma caminhada: fomos lavados na justificação, mas somos lavados continuamente na comunhão.
Aplicação: Precisamos permitir que o Senhor lave nossos “pés” — áreas da vida ainda marcadas pela poeira do pecado.
III. O Lava-pés estabelece um novo padrão de amor e serviço (vv. 12–17)
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“Se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.” (v.14)
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O gesto é simbólico, mas seu princípio é real: o amor se manifesta em serviço humilde.
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O “novo mandamento” (Jo 13:34) encontra aqui seu fundamento prático: amar como Ele amou.
Aplicação: O mundo reconhecerá os discípulos de Cristo não por suas palavras, mas pelo amor em ação.
5. Conclusão / Aplicação / Peroração
“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.” (v.17)
Aplicação final:
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Sirva mesmo quando não for reconhecido.
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Ame mesmo quando for traído.
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Continue lavando pés — porque Cristo lavou os seus.
Oração Final:
Recursos Homiléticos Utilizados
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Paráfrase: dramatização da cena de Pedro.
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Análise lexical: “lavar” (niptō) = limpar parte do corpo; “banhar” (louō) = purificação total.
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Contexto histórico: hábito judaico de hospitalidade.
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Teologia bíblica: referência cruzada a Fp 2:5–11 (humilhação de Cristo).
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Aplicação cristocêntrica: Cristo, o Servo que redime, continua lavando nossa alma.
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