Horizontes Verticais

Series – Journey to America Introduction – A brief synopsis of America and the visit Over the course of approximately eleven days[1], I traveled through America, visiting four metropolitan regions: Miami, Austin, Houston, and Dallas. In these cities, I attended and participated in worship services at around nine local churches, representing various ministries and stages of development—including two church plants—and one synagogue. I engaged with the Brazilian and Latino communities, as well as other foreigners living within the multicultural American environment, in addition to the broader American society. I connected with institutions, Christian ministries, and visited large-scale social organizations that are part of the North American evangelical landscape. It was also a time for mentorship and integration with young ministry leaders—individuals who were once under my pastoral care during my time as a youth pastor in Cuiabá about fifteen years ago, and who now serve in the U.S., de...

Série - Viagem a América. Introdução - Uma breve sinopse sobre a América, e a visita. Durante cerca de onze dias [1] estive na América, passando por quatro regiões metropolitanas: Miami, Austin, Houston e Dallas. Nessas cidades, visitei e participei do culto de cerca de nove igrejas locais, de diferentes ministérios e estágios, sendo duas plantações, e uma sinagoga. Me inteirei da comunidade de brasileiros e latinos, e dos demais estrangeiros que vivem no ambiente multicultural americano, além da própria sociedade americana. Tive contato com instituições, ministérios cristãos e conheci in loco entidades sociais de grande porte do cenário evangélico norte-americano. Também foi um tempo para mentoria e integração com jovens lideranças ministeriais, que foram ovelhas minhas quando fui pastor de jovens em Cuiabá, há cerca de quinze anos, e que hoje atuam nos EUA desenvolvendo relevantes trabalhos e projetando empreendimentos comerciais, missionários ou estão envolvidos em plantação...

Meta simples. Seja um cristão! A instituição não tem alma. As pessoas, sim! Não podemos perder a alma enquanto tentamos dar vida às instituições. Por mais que um teólogo reaja e se posicione perante uma grande quantidade de assuntos (de dentro e fora da enciclopédia teológica ), isso não o define essencialmente. O que essencialmente nos define é se, ao final de tudo, ainda somos cristãos e amamos a Jesus Cristo , reconhecendo-o como Salvador e Senhor ; se ainda estamos ligados à sua proposta de amor e reconciliação no evangelho; se reconhecemos e confessamos os nossos pecados; e se somos autênticos no nosso amor e devoção, mantendo uma fé piedosa e filial que depende do Senhor. Em suma, se somos discípulos de Jesus. Assim sendo, seja generoso com outros cristãos que nada mais são do que isto: irmãos na fé, no amor e na simplicidade de Jesus. Também seja generoso com as multidões, procurando ter a mesma atitude e sentimento de Jesus, que se compadecia, servia e ensinava, demonstrando ...

 A Vida pela Janela Sempre que posso, viajo de ônibus. Por antigos afetos e olhares. Ver a natureza em toda a sua extensão, Uma exuberância que não pode ser medida. Pelas telas dos smartphones e nem gerar assombro Através dos frios dispositivos digitais. Sempre que vejo, mas com meus próprios olhos. Sempre que sinto, mas com meu próprio corpo. Sempre que desenho, mas com meus próprios traços. Descubro milênios dentro de mim. Tenho arroubos de imensidão. Percebo que perdi a conexão ancestral, Mas ainda sou os tambores da tribo, Ainda tenho a fúria de um jaguar, Ainda tenho a coragem de um desbravador, Ainda sou vaqueiro e lavrador. Ainda trago as preces de um cristão! Ainda edifico catedrais. Ao menos - não me falta disposição. Ainda sou chão, céu e mar. Sol, chuva e trovão! Ainda sou a vista do pomar,  da floresta e do clarão. É a vida pela janela! É a vida da janela! A cobrar liberdade. Por  Manoel Gonçalves Delgado Junior  2025. Homem sentado num trem lendo um livr...

A Teologia do Domínio A teologia do domínio (TD) é uma corrente de pensamento que defende que os cristãos devem exercer influência e autoridade sobre as diversas esferas da sociedade, como a política, a economia, a educação, a cultura e a mídia. Essa corrente se baseia na interpretação de que os cristãos são responsáveis por cumprir o mandato cultural de Deus, que consiste em dominar e cultivar a terra, conforme Gênesis 1:28. Alguns dos principais expoentes da teologia do domínio são R. J. Rushdoony, Gary North, John Whitehead, Greg Bahnsen, Gary DeMar e Kenneth Gentry. A teologia do domínio enfatiza a responsabilidade cristã de exercer influência direta sobre todas as áreas da sociedade a partir da aplicação direta da Lei de Deus baseada na Bíblia. Busca a transformação cultural por meio do engajamento ativo nas esferas secularizadas, visando estabelecer valores cristãos¹. A TD tem sido objeto de críticas devido a interpretações extremas que podem levar a uma visão de domínio autoritá...

 " Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração."   Salmos 4:1            Na angústia me tens aliviado! Com esta maravilhosa promessa somos lembrados de que o Senhor é misericordioso o suficiente para socorrer os angustiados de coração. Mesmo os maiores santos e piedosos da história enfrentaram momentos de angústia e provação. O que já foi denominado no cristianismo ibérico como " A noite Escura da Alma ."          O grande pregador britânico Charles Spurgeon lutou por toda a sua vida contra uma terrível depressão, e em certa ocasião relatou a seu respeito: “meu ânimo estava tão abatido, que eu poderia chorar durante toda uma hora, como uma criança, e ainda assim não saberia por que chorava”. Esta provação tão intensa não impediu este servo do Senhor de ser um pregador tremendamente usado por Deus, um dos maiores da história. Justin Taylor a...

Questões Teológicas: Soberania Divina e Responsabilidade Humana Apresento o esboço das respostas para algumas perguntas teológicas que respondi em uma programação local de uma Igreja na Cidade. 1. Se o ser humano é totalmente depravado e incapaz de buscar a Deus por si mesmo, como se manifesta a responsabilidade moral do homem em relação ao pecado? Precisamos diferenciar dois movimentos: o da salvação e o da queda . O homem é moralmente responsável por seu pecado e condenação. Adão, o cabeça do pacto, foi o representante federal da raça, e, por consequência, todos herdam a natureza pecaminosa. Individualmente, todos pecaram. No movimento da salvação, temos um cenário de reprovação divina e uma escolha unilateral de Deus em favor dos pecadores eleitos. Aqui, existe o beneplácito de Sua vontade soberana e livre. Não existe mérito humano envolvido. 2. Se Cristo morreu eficazmente pelos eleitos, como explicamos passagens bíblicas que parecem indicar que Ele morreu por "todos" ou...