CONTO - VOCÊ CONHECE A PARÁBOLA DA DEMISSÃO DA FORMIGA DESMOTIVADA?
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
Fonte: Blog além do RH
Resenha: A parábola da demissão da formiga desmotivada
A parábola da formiga desmotivada, embora cômica à primeira vista, revela uma crítica profunda e atual sobre os ambientes organizacionais. A história ilustra como certas atitudes gerenciais — especialmente aquelas pautadas em controle excessivo e burocracia — podem gerar imobilismo, sufocar a criatividade e minar a produtividade.
🔒 Burocracia como obstáculo O paradigma da burocratização, muitas vezes visto como sinônimo de organização e eficiência, pode se tornar um entrave. Quando processos e hierarquias se sobrepõem à autonomia e à confiança, o resultado é uma cultura de morte: ideias não florescem, talentos se retraem, e a motivação evapora.
🇧🇷 O caso brasileiro No Brasil, essa realidade é ainda mais acentuada. Nossa tradição administrativa é marcada por centralização e formalismo, o que inibe iniciativas mais produtivas e resilientes. A formiga, nesse contexto, representa o trabalhador sufocado por relatórios, reuniões improdutivas e chefias que valorizam mais o controle do que o resultado.
💡 Reflexão necessária A parábola nos convida a repensar modelos de gestão. Em vez de reforçar estruturas que drenam energia, é preciso cultivar ambientes que estimulem a colaboração, a autonomia e a inovação.
🤔 Perguntas de aplicação:
Na sua organização, quais práticas poderiam ser revistas para reduzir o excesso de burocracia e estimular a criatividade?
Você se sente livre para propor ideias e soluções no seu ambiente de trabalho, ou há barreiras que limitam essa iniciativa?
- Como líderes podem equilibrar controle e autonomia sem sufocar a produtividade de suas equipes?

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