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DEVOCIONAL - CDBC 72 - "IMPUREZA"

CDBC - COMENTÁRIO DEVOCIONAL DO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER.

Pergunta 72. Que proíbe o sétimo mandamento?
Resposta: O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuras.
Referências: Mt 5.28; Ef 5.3-4; 1Ts 4.4.

“Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra.” (1Ts 4.4)
“Mas eu lhes digo: todo aquele que olhar para uma mulher e desejá-la já cometeu adultério com ela no coração.” (Mt 5.28)
“Fornicação ou qualquer impureza ou avareza nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos. Nem ditos indecentes, picantes ou maliciosos, que não convêm, mas antes ações de graças.” (Ef 5.3-4, BJ)

Comentário:
O sétimo mandamento — “Não adulterarás” — aponta para a santidade do corpo e da mente, e para a pureza que deve caracterizar todos os que pertencem ao Senhor. Os reformadores de Westminster compreenderam, de modo correto, que a quebra deste mandamento vai muito além do ato físico do adultério.

Jesus, em Seu “Sermão do Monte”, ensinou que o pecado da imoralidade sexual começa no coração. Ele declarou:

“Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério com ela no coração.” (Mt 5.28)

Assim, o Senhor nos revela que a transgressão deste mandamento se manifesta não apenas nas ações externas, mas também nos pensamentos e intenções impuras. O pecado sexual nasce na mente e se consuma quando o desejo é alimentado e não combatido pela graça.

O apóstolo Paulo reforça esse ensino ao exortar os cristãos a viverem em santificação e honra, cuidando do próprio corpo como templo do Espírito Santo. Ele também nos lembra que a pureza deve alcançar até mesmo as palavras:

“Fornicação ou qualquer impureza... nem sequer se nomeiem entre vós... nem ditos indecentes, picantes ou maliciosos.” (Ef 5.3-4)

O cristão é chamado a cultivar decência, reverência e domínio próprio. Conversas obscenas, insinuações e entretenimentos que promovem a impureza corrompem a mente e ofendem o Deus Santo. Em contraste, Paulo recomenda que as nossas palavras sejam sempre cheias de graça e gratidão.

A razão subjacente a este mandamento está na ordem natural estabelecida por Deus na criação. O Senhor criou o homem e a mulher e os uniu em santo matrimônio, estabelecendo o casamento como o único contexto legítimo para a expressão da sexualidade. Qualquer desvio deste padrão — seja o adultério, a fornicação, a poligamia, a masturbação, a pornografia, a bestialidade ou as relações homossexuais — constitui uma distorção da vontade revelada de Deus e, portanto, pecado diante do Senhor.

Essas práticas corrompem o propósito santo da sexualidade, que é expressar amor, aliança e fidelidade dentro do matrimônio. Fomos chamados, portanto, a viver em pureza e a refletir a santidade do Deus que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

A santidade sexual é expressão de gratidão e adoração. Como filhos da luz, devemos viver em contraste com o mundo, guardando o coração e o corpo em santificação e honra, para glória de Deus.

Soli Deo Gloria.

CDBC – Versão Atualizada. 2020. Todos os direitos reservados.



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