DEVOCIONAL - O RISCO DE AGIRMOS POR IMPULSO.

“Não é bom agir sem pensar; quem tem pressa erra o caminho.” ALM21 Provérbios 19:2

“Ninguém seja imoral ou profano, como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.” Hebreus 12:16

Agir por impulso não é bom. Tomar uma decisão sem a devida reflexão é perigoso. A bíblia afirma que peca aquele que é precipitado e age sem pensar. Pv.19:2. Impulsividade é pecado e traz consequências.

No Velho Testamento estão registrados alguns exemplos trágicos deste princípio. Sansão, por seu descontrole sofreu as consequências do seu impulsivo procedimento. No livro de Juízes 13-16 lemos que o Juiz de Israel por impulsividade, desonrou os seus votos de Nazireu Números 6:1-21, entregou aos inimigos o segredo de sua força, envolveu-se com mulheres em jugo desigual para atender de maneira leviana os seus apetites sensuais, e ao final, teve os seus olhos perfurados pelo inimigo, e em terra estrangeira sofreu afrontas e humilhação, perante os filisteus. Sua reconciliação com o Senhor se deu somente nos acontecimentos derradeiros ligados as circunstancias da sua morte, e por esta, revelou-se o propósito do Senhor para a sua vida, que consistia em, por seu intermédio, libertar os Israelitas do jugo filisteu, ainda que não o isentando das consequências mortais do seu procedimento pecaminoso.

Esaú, foi outro triste exemplo. No livro de Gênesis 25:29-34 registra-se o famoso episódio em que o mesmo, ao retornar do campo faminto vendeu para o seu irmão, Jacó, o seu direito de primogenitura. Ele fez um acordo sem considerar as consequências, agiu sem pensar, trocou a sua herança e direito de liderança por um simples cozido de lentilhas e carne. Satisfez momentaneamente o seu apetite carnal e perdeu por isto, um bem duradouro e espiritual. Mesmo que depois ele tenha tentado reparar o mal de sua profana decisão, não conseguiu e acabou perdendo o seu direito.

Lembre-se deste princípio e não seja precipitado, nunca aja por impulso. Não troque bens duradouros, de valor eterno, por prazeres volúveis e transitórios do pecado.