POESIA - A RESSURREIÇÃO

A RESSURREIÇÃO
Cristo venceu a morte, de dentro para fora.
Não como Houdini, por mágica, técnica de espetáculo.
Mas de fato e verdade, pelo poder do Deus triuno.
O Espírito, o preservou no túmulo, e ao terceiro dia o ressuscitou.
O Pai declarou o sacrifício aceito, e da morte recobrou o seu filho.
No templo, o rasgou-se o véu de alto a baixo.
O santo dos santos e o lugar comum agora, unidos para sempre.
O Filho levantou-se da mansão dos mortos (Hades),
As portas da morte, foram abertas, de dentro para fora.
O cativeiro dos homens, agora estava preso.
A onça caetana, de Suassuna, subjugada.
O sinal de Jonas, finalmente, se cumpriu.
A morte da morte, na morte de Cristo.
A glória das glórias, em sua ressurreição.
Onde está ó morte a tua vitória?
Tragada foi a morte na vitória.
Cristo Victor, Nosso Deus, Reina!
As mulheres, alta madrugada, não puderam encontrá-lo.
Ao que foram repreendidas por emissários divinos:
-Por que procuram entre os mortos ao que vive?
Ele não está aqui, mas ressuscitou!
Os guardas do Sepulcro, tremendo espavoridos,
fugiram apressadamente.
Subornados, depois, falsamente testemunharam.
Em Emaús, o reconheceram, no partir do pão.
Em Jerusalém, os onze, o viram.
Pedro reconheceu nele, o autor da vida.
Tomé, ao tocar-lhe, prostrado o adorou.
Quinhentos outros, de uma só vez, o contemplaram.
Tiago seu irmão, o viu ressurreto,
passando doravante a servi-lo.
Saulo na estrada de Damasco, dos céus, fora repreendido:
-Dura cousa é recalcitrares contra os aguilhões!
Paulo, consagrado, torna-se apóstolo entre os gentios.
Importa a ele, sofrer pelo seu nome.
Em todo o mundo, agora, prega-se o evangelho.
João em Patmos, viu a sua Glória.
Assim como outrora, no monte da transfiguração.
Fora-lhe revelado, o Alfa e o Ômega,
O Verbo Vivo de Deus, o Agnus Dei.
O Cordeiro, que esteve morto e reviveu,
e que agora vive pelos séculos dos séculos,
e possui as chaves da morte e do inferno.
Cristo venceu a morte, de dentro para fora.
Ele é a própria ressurreição.


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