DEVOCIONAL 169 - (5) OS PARADOXOS DA VOCAÇÃO. VIDA.

  PDE 169 (5) Os paradoxos da vocação. Vida.

"...como morrendo, mas eis que vivemos." 2 Coríntios 6.9b NVI

León Gieco, um músico e intérprete argentino compôs uma bela canção denominada "Como la Cigarra." (Como a Cigarra) que numa versão interpretada por Renato Teixeira, apresenta estes belos versos que transcrevo a seguir: "Tantas vezes me mataram/ Tantas vezes eu morri/ No entanto estou aqui/ Ressuscitando. Graças dou a desgraça/ E a mão com o punhal/ Porque me matou tão mal/ Que eu segui cantando./Cantando ao sol como uma cigarra/ Depois de um ano embaixo da terra/Igual um sobrevivente./ Regressa de uma guerra." Esta canção expressa de uma maneira poética os altos e baixos da vida. Ocasiões difíceis quando chegamos ao limite, e imaginamos ser o fim de nossa jornada, ou caímos no isolamento, ostracismo e esquecimento e, de repente, por graça divina, sobrevivemos! Dando assim, prosseguimento a nossa história de vida.

Neste paradoxo apresentado por Paulo, uma ideia semelhante é apresentada. Os apóstolos em seu ministério viveram perigos mortais, mas em muitas ocasiões foram sobrenaturalmente livrados pelo poder e a graça do Senhor. Paulo expressa esta realidade de modo contundente em 2 Coríntios 11.23-29 ao apresentar um breve relato ministerial:"...fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes.  Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro?" Paulo não exagerava ao dizer que o ministério era esta limiar entre a morte a vida. A certeza dos filhos de Deus é a de que serão livrados nesta vida, para seguirem a jornada determinada pelo Senhor ou serão promovidos para a Glória nos céus. Não existe derrota para os filhos de Deus, pois a vida sempre triunfa sobre a morte.

Oremos ao Senhor. Deus, graças te damos, porque servimos a Ti, que é o autor da vida e o consumador da ressurreição. Que as nossas mortes em vida, e o nosso morrer diário, não tirem o nosso olhar de tua graça salvadora que é a vida e a ressurreição. Faça-nos renascer pela fé. E se tombarmos nesta terra, que acordemos contigo, por meio de Jesus Cristo na ressurreição final. Amém!

Esta foi a Palavra de Esperança de hoje. Gostou? Então compartilhe. 




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ESBOÇO - ISAÍAS 42.1-4. CANA QUEBRADA E PAVIO FUMEGANTE.

ESBOÇO - ICABODE - PORQUE A GLÓRIA DE DEUS SE FOI.

ESBOÇO - MENSAGEM MATEUS 7.7-11. O VALOR E O PROPÓSITO DA ORAÇÃO.