DEVOCIONAL 177 - PROCLAMANDO SEM TEMOR.

Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: “O justo viverá por fé.” Romanos 1:16-17 NAA         

            Nestes versos temos, o que muitos intérpretes consideram o coração da epístola aos Romanos. O evangelho é esta boa nova da salvação de Deus por meio de Jesus Cristo. Uma mensagem que deve ser corajosamente anunciada em todo mundo. O evangelho é para os judeus e não judeus (gentios), ricos e pobres, sábios e ignorantes, homens e mulheres, patrões e empregados. Sua proclamação é universal, e sua eficácia é para todos aqueles que são eleitos segundo a presciência, propósito e graça de Deus, sendo eficazmente chamados para a justificação pela fé em Jesus, entre todas as nações da terra. Paulo, exalta a Deus porque esta mensagem libertadora e salvífica havia chegado a Roma, a capital do mundo, de seus dias. Seu propósito era anunciar o evangelho nesta magnífica cidade, e assim colher algum fruto espiritual, naquela jovem comunidade cristã, no coração do maior império do mundo antigo. 

           Por quais razões o apóstolo aos Gentios, não sentia vergonha do evangelho, e desejava anunciá-lo também em Roma? (1) Por gratidão. Ele exaltava a Deus por sua obra salvadora, na sua vida, e também na Igreja de Roma. No verso oito ele louva a Deus pelos cristãos romanos reconhecendo que Deus é o autor da salvação. (2) Por adoração. É o que observamos nos versos nove a treze deste mesmo capítulo. Ele diz: "O Deus a quem sirvo, proclamando o evangelho do seu filho." O verbo servir, no original "latréio", tem um sentido litúrgico, de culto. Poderia ser traduzido por adoração. "O Deus a quem adoro proclamando o evangelho..."; Para Paulo anunciar o evangelho era uma forma de expressar este serviço divino louvando e exaltando a Deus; adorando, o autor da salvação. (3) Por dívida. "Sou devedor", diz o apóstolo, esta dívida pode ser compreendida ao menos em duas dimensões. Paulo como alguém que havia sido alvo da graça, do perdão e da misericórdia de Deus deve a sua salvação inteiramente a Deus e, por isto, precisa manifestar esta mesma graça em todas as suas relações; mas como alguém que foi diretamente comissionado por Cristo aos gentios, deve a proclamação aos romanos,  cumprindo os seus votos e chamado. Pessoas honestas pagam sempre as suas dívidas, ou ao menos se incomodam profundamente quando estão inadimplentes. De igual forma, os genuínos servos de Deus, sentem-se em dívida, com todos aqueles que ainda não ouviram a sublime mensagem da salvação.  Os versos em destaque apresentam as duas últimas razões pelas quais Paulo não se envergonha do evangelho: (5) porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação, e, (6) porque nele, é revelada a justiça de Deus, que é pela fé em Jesus Cristo. A justificação pela fé em Cristo, é o tema dominante desta epístola. Alguém já disse certa vez, que existem aqueles que sentem vergonha do evangelho, pois são tímidos, já há outros que sentem vergonha do evangelho, pois querem agradar ao mundo, ao passo que outros, são vergonha para o evangelho, por seu mal testemunho e caráter reprovado. Aprendemos com o Apóstolo Paulo que temos todas as razões, para não nos envergonharmos do evangelho, pois o evangelho é o poder de Deus para a nossa salvação.

           Oremos ao Senhor. Deus bendito e gracioso. Louvamos-te pela dádiva do evangelho que é esta sublime mensagem de que o perdão está disponível, por meio da graça que obtemos em Jesus. Obrigado por nos revelar que nossa dívida já foi absolutamente paga, e que agora, por esta razão, somos, devedores desta misericórdia e compaixão, e devemos dilatar o teu reino até os confins da terra. Ajuda-me a viver como um salvo, e que jamais tenhamos medo ou vergonha do testemunho de tão grande salvação. Amém!  Esta foi a Palavra de Esperança de hoje gostou? Então compartilhe!    


                    

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