DEVOCIONAL - PDE 43 O PERIGO DAS PALAVRAS.

43-O perigo das Palavras
Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Tiago 3.9

             Um antigo provérbio diz: o falar é prata e o silêncio ouro, e eu acrescentaria que a estridência de uma briga insensata é lata. Se existe um perigo que corremos quando estamos sob pressão é o de utilizarmos as nossas palavras como um instrumento de agressão. Precisamos medir as nossas palavras, precisamos moderar a nossa fala. É necessário que busquemos sabedoria de Deus no falar. Para Hernandes Dias Lopes, “as nossas palavras precisam ser medicina para a alma e não veneno para o coração. Precisam ser agentes de vida e não instrumentos de morte. Precisam glorificar a Deus e não denegrir o próximo.” Não importa se estamos nas redes sociais, telefone, ou conversando pessoalmente com alguém, o princípio desta epístola é o mesmo.
          Este verso em destaque demonstra a profunda contradição que consiste em bendizermos a Deus e em seguida amaldiçoarmos os homens que foram criados a sua imagem e semelhança (Gênesis.1.26-28). Para esta afirmação, Tiago, o autor inspirado, faz uma alusão ao livro de Gênesis que apresenta o propósito de Deus ao criar o ser humano e a sua dignidade decorrente deste ato. Uma boa palavra pode trazer cura para os ossos e alegria para o coração. Que longe de nós, estejam o falar injurioso, o escárnio que é ódio fantasiado de humor, e as brigas estridentes que apenas destroem as relações. Que Deus nos livre de pecar pelos lábios.

Oremos ao Senhor: Deus conceda-me a graça de cerrar os meus lábios quando não tiver nada de bom a dizer. Que quando eu estiver no meu limite, eu possa me conter. Recorrendo a Ti, e jamais agredindo o meu próximo. Que os meus lábios sejam instrumentos do teu louvor, e que a minha linguagem moderada, abençoe as pessoas que vivem ao meu redor. Senhor livra-me de pecar com a língua. Amem!

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