DEVOCIONAL - CDBC 08 - "COMO DEUS EXECUTA OS SEUS DECRETOS?"
CDBC - COMENTÁRIO DEVOCIONAL DO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER.
Pergunta 8. Como Deus executa os seus decretos?
R. Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência.
Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24.
“Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como lhe agrada com o exército dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir a sua mão ou dizer-lhe o que fizeste?” NVI
Já vimos que os decretos podem ser definidos como o exercício da soberania de Deus. Agora se faz premente desvendarmos como Deus executa seus decretos. O texto em questão é o reconhecimento de Nabucodonosor da soberania absoluta de Deus. Ele era rei da Babilônia o maior império do mundo na sua época. Este império porem, embora grande constituía apenas uma parte de um reinado muito maior, o reinado de Deus sobre sua criação!
A assembleia escolheu este texto por que ele expressa uma importante verdade. Deus executa os seus planos sendo sempre a primeira causa de tudo o que acontece, mas quando lhes apraz ele usa as obras de sua criação e da providência como “causas secundárias” das coisas que acontecem. Ou seja, Deus executa os seus decretos através dos meios que ele estabeleceu. “Ele age como lhe agrada com o exército dos céus e com os habitantes da terra.”
Anjos, homens, eventos e circunstâncias, todas elas podem ser usadas por Deus para cumprir os seus propósitos soberanos. É assim que Deus governa! Ele pode agir diretamente por sua onipotência ou através de nós através de sua providência.
Por exemplo, Deus mandou que evangelizássemos para que através de nós, o evangelho alcance todos os povos, línguas e nações. No caso do apostolo Paulo, porém ele foi alcançado diretamente pelo comissionamento de nosso Senhor, que se revelou na estrada de Damasco e lhe disse “Saulo, Saulo por que me persegues?”
Assim, Deus Sempre é o autor da salvação, mas por sua soberana vontade ele decidiu se valer de nossa ação missionária como meio para que o evangelho fosse para todos os povos. Há perfeita harmonia entre a responsabilidade humana e a soberania divina, elas não são mutuamente excludentes. Deus sempre cumprirá os seus propósitos neste mundo e nós suas criaturas, cooperamos quer saibamos, quer não com este propósito soberano. Que servi-lo seja sempre um prazer e jamais um pesar. A Ele toda Glória!
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