DEVOCIONAL - CDBC 01 - "O FIM PRINCIPAL DO HOMEM."

Irei postar aqui um comentário as perguntas do Breve Catecismo de Westminster, um dos símbolos da fé reformada. Os comentários aqui postados são de ordem devocional e foram redigidos originalmente para o boletim da Igreja Presbiteriana de Cuiabá no período de 2005 – 2007. Passaram por uma breve revisão em 2020, sem, contudo, alterar o teor original. Espero que vocês gostem! Manoel Gonçalves Delgado Júnior – O Autor.

CDBC - COMENTÁRIO DEVOCIONAL DO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER.
Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem?
Resposta: O fim principal do homem é glorificar a Deus1, e gozá-lo para sempre2. (1)Rm11.36; ICo10.31; (2)Sl73.24-26; Jo17.22,24

Comentário: Por esta pergunta somos impelidos para a solene reflexão sobre o propósito para o qual nascemos. Nascemos para glorificar a Deus e desfrutarmos de comunhão com Ele! Como podemos alcançar tão elevado propósito? Nós glorificamos a Deus na medida que por nossas atitudes, crenças e valores, expressamos as excelências de nosso Criador: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” O teólogo Wayne Grudem recorda que Glória é um atributo-síntese, assim, ao falarmos sobre a Glória de Deus estamos nos referindo ao esplendor de todas as excelências divinas. Falar da sua Glória significa discorrermos sobre a sua santidade, bondade, justiça, amor, soberania, poder, sabedoria e conhecimento. Viver para glória de Deus, segundo o apóstolo Pedro consiste na proclamação das virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

A segunda sentença desta importante definição, considera o prazer decorrente da comunhão com Deus. Para os reformadores, o propósito da existência consiste em nos deleitarmos na comunhão e contemplação de Deus enquanto vivemos neste mundo para a sua glória. Jhon Piper teólogo reformado, tem resgatado este sentido, em sua obra teológica. Ele defende o conceito do hedonismo cristão, que não consiste em egoísmo, como no conceito secular, mas sim uma busca autentica de prazer e alegria em Deus. O verdadeiro cristão não precisa abdicar da santidade e nem da busca sincera por felicidade, antes ele encontra o equilíbrio perfeito destas aspirações numa vida genuinamente vivida para a Glória de Deus. Fomos criados para dizer, como o Salmista : “A quem tenho nos céus senão a Ti? E na terra nada mais desejo além de estar junto a Ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre”!(NVI)

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