DEVOCIONAL - PDE 56 A MORTE DA MORTE.
56- A morte da morte.
Todos os dias estava eu
convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim; mas esta é a vossa
hora e o poder das trevas. [...]Já
era quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, pois o
sol havia se escurecido; e o véu do santuário se rasgou ao meio. Então, exclamando em alta voz,
Jesus disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso,
expirou. Lucas 22.53;23.44-46
A sucessão de injustiças,
traições e circunstâncias desastrosas que resultaram na crucificação de nosso Senhor
Jesus Cristo, não aconteceram por acaso. Deus tinha um propósito claro e
definido para todos os acontecimentos da sexta-feira da paixão. As mesmas forças
malignas que operaram das sombras para que a morte Jesus viesse acontecer, são
aquelas que ainda hoje operam no mundo que persiste em sua rebelião cósmica
contra Deus. Jesus mesmo havia dito que aquela era “a hora e o poder das
trevas”. Porém, a sua morte, longe de significar o império da injustiça, da
desesperança e da morte, foi o triunfo público contra os principados e
potestades, e a derrota de todos os inimigos da Cruz.
O teólogo D.A.Carson compara a
morte de Cristo ao “dia D”, durante a segunda Grande Guerra. Naquele dia,
quando os paraquedistas aliados desceram nas praias da Normandia, o resultado
final do conflito foi definido. Da mesma forma, no Calvário, naquele dia
angústia e dor, a vitória definitiva foi assegurada, e isto se deu por meio, da
morte do filho de Deus. Na sexta-feira da
paixão a própria morte foi ferida mortalmente. O abalo foi tão intenso que o céu escureceu como se fosse noite,
um terremoto foi sentido, e os túmulos dos santos se abriram havendo o
testemunho de ressurreições em Jerusalém, o próprio véu espesso do santuário,
rasgou-se de alto a baixo. Nas palavras do ministro puritano Jhon Owen, era a
morte da morte, por meio da morte de Cristo. Como reconheceu um soldado romano
que a tudo presenciou: “Verdadeiramente este, Jesus crucificado, era o filho de
Deus.”
Oremos ao Senhor: Senhor Não podemos dimensionar a dor e o sofrimento, que Jesus
suportou a nosso favor. A ira do Pai foi derramada em toda a sua intensidade e
o ódio do inferno se manifestou furiosamente contra Jesus, mas na cruz, tu
triunfaste, pois ali o preço da nossa redenção foi pago, e a morte foi ferida
mortalmente. Amem!
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