DEVOCIONAL 151 - FELIZES OS CREÊM.

 PDE 152 (12) Felizes os creem.

Oito dias depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro de casa, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco!" Disse depois a Tomé: "Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!" Respondeu-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus lhe disse: "Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!" João 20.26-29

Uma semana depois da ressurreição de Cristo, ele se manifestou novamente aos discípulos desta vez, porém, Tomé estava entre eles. Este apóstolo que no início tinha demonstrado ceticismo ao testemunho da ressurreição, uma vez que, estava ausente na primeira manifestação de Cristo. Chegando a afirmar que a menos que ele visse a Jesus com os seus próprios olhos, jamais poderia aceitar a ressurreição. "Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei". Disse Tomé. Jesus de modo condescendente e misericordioso manifestou-se a Tomé. No momento da sua aparição chamou o seu cético discípulo, para contemplá-lo e tocá-lo atestando as marcas de sua crucificação.

Quem conhece Tomé, por meio dos evangelhos sabe do seu amor por Cristo e também do seu espírito prático, lógico e muitas vezes reticente em aceitar qualquer afirmação. Sua fé era verdadeira, mas o seu pensamento era concreto, e com uma boa dose ceticismo. O que chama a atenção neste episódio é a reprimenda de Jesus: Ele reprovou a lentidão de Tomé em crer na sua ressurreição. Isto nos faz pensar sobre a natureza da própria fé. A epístola aos hebreus afirma: "Que a fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem." (Hebreus 11.1-2) Jesus aqui emite uma sentença. Bem aventurados (Felizes) os que não viram e creram. Não faltam evidências para crermos no evangelho, a nossa fé, contudo deve basear-se no poder e na graça de Deus. Em defesa de Tomé podemos dizer que após o encontro com o Cristo ressurreto sua postura foi do extremo da incredulidade para a mais sincera e reverente adoração. Sendo este, o primeiro dos discípulos a reconhecer a sua divindade.

Oremos ao Senhor. Deus eterno, louvado seja o Senhor por teu amor longânimo, misericordioso e condescendente, que não nos despreza, apesar de nossos receios, dúvidas e medos. Ajuda-nos em nossa falta de fé e aumente a nossa fé. Que tenhamos a alegria de crermos em Jesus, e no poder de tua ressurreição. Amém!

Esta foi a Palavra de Esperança de hoje. Gostou? Então com mais alguém.



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