DEVOCIONAL 153 - A RESTAURAÇÃO DE UM AMIGO. PARTE 2.

 PDE 154 (14) A restauração de um amigo. Parte 2.

Pela terceira vez disse-lhe: "Simão, filho de João, tu me amas?" Entristeceu- se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara "Tu me amas?" e lhe disse: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas." João 21.17
O processo da restauração de Pedro continuou quando Jesus lhe perguntou se ele o amava (agape). Existe uma gradação descendente. Na primeira ocasião, ele pergunta se Pedro o amava mais que todos os outros discípulos, uma referência a sua presunçosa afirmação de que ainda que todos o abandonassem escandalizados ele jamais o faria. Pedro, agora responde simplesmente que gostava (phileo) de Jesus. Na segunda indagação Jesus desce um degrau e perguntando a Pedro: Tu me amas? Pedro novamente responde que gosta de Jesus. Na terceira pergunta Jesus desce ao nível de Pedro e fórmula a sua pergunta novamente. "Pedro, você ao menos gosta de mim?". Um Pedro constrangido e quebrantado responde: "Senhor, tu sabes todas as coisas, tu me conheces profundamente, eu gosto do Senhor." Veja que aquele que negara outrora a Cristo, por três vezes, agora, em três novas oportunidades confessava a sua sincera afeição por Jesus.
Existe um derramar de alma nesta tríplice confissão. Não existe mais nenhum traço de presunção carnal, competição, ou fé superestimada. Pedro diante de Jesus revelou-se totalmente, e esta rendição foi a base de sua restauração. Como Jacó no vau de Jaboque, Pedro contemplou o seu pecado diante do Senhor sendo transformado para sempre. Por três vezes Cristo confirmou o seu chamado ministerial, disse que a motivação do ministério é o amor a Deus, e não as benesses da posição eclesiástica ou reconhecimento humano. Nesta passagem a aprendemos que a restauração de Deus é graciosa, completa e proporcional.
Oremos ao Senhor. Deus eterno. Que o Senhor possa restaurar a nossa vida ainda que o processo de cura seja doloroso, de confrontação com a realidade e de rendição ao teu propósito. Obrigado porque tu não nos tratas segundo os nossos deméritos, mas sim mediante a tua graça e perdão. Amém!
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