DEVOCIONAL - PDE 101 NA ESTRADA DA DESESPERANÇA. PARTE IV RECONHECIDO NO PARTIR DO PÃO.

101-Na estrada da desesperança. Parte IV. Reconhecido no partir do pão.

Estando com eles à mesa, Jesus pegou o pão e o abençoou; e, partindo, o distribuía. Então os olhos deles foram abertos, e o reconheceram; e ele desapareceu de diante deles. Lucas 24.30-31 KJA

      Após um inesperado encontro na estrada, e uma exposição bíblica calorosamente compartilhada, finalmente os dois discípulos chegaram ao seu destino, mas a medida que o tempo passava, e a JORNADA seguia o seu curso a desesperança lentamente era substituída por outro sentimento, a comunhão. É curioso como mesmo, momentos difíceis de perda, dor e luto podem ser profundamente amenizados por uma boa companhia. Você certamente já deve ter experimentado algo semelhante. É um fato curioso que o nosso Deus cuida nós, e às vezes, pode revelar-se na face de um amigo, um vizinho, um companheiro de caminhada.

           Eugene Peterson na sua versão da Bíblia, “A Mensagem” descreve o esforço destes discípulos para manterem junto de si o seu companheiro de Jornada: “Quando chegaram à entrada da cidade de destino deles, Jesus fez como se fosse seguir adiante, mas eles insistiram: “Fique e jante conosco. Já é quase noite. O dia já se foi”. Então, ele foi com os dois. E foi isto que aconteceu: ele se assentou à mesa com os dois. Tomando o pão, ele o abençoou, partiu e deu a eles. Nesse momento, seus olhos se abriram e eles o reconheceram. Então, ele desapareceu.” [ Eugene Peterson “A Mensagem”] Estes discípulos reconheceram o Cristo ressurreto no momento em que ele partiu o pão e deu graças. Era Jesus quem estava com eles o tempo todo! Mateus Henry em seu comentário devocional sumariza esta percepção: “Veja como Cristo, por seu Espírito e sua graça, dá-se a conhecer ao seu povo. Abre-lhes as Escrituras. Reúne-se com eles em sua mesa, na ordenança da Ceia do Senhor; dá-se a conhecer no partir do pão, mas a obra é finalmente concluída quando Cristo abrindo-lhes os olhos do entendimento dá-se plenamente a conhecer. Neste mundo podemos ter breves visões de Cristo, quando, porém, entrarmos no céu o veremos para sempre.” [Mateus Henry, adaptado.] Como é importante desfrutarmos desta comunhão genuína que ameniza as dores e sofrimentos da caminhada, nos trazendo renovada percepção de Jesus Cristo.

Oremos ao Senhor: Eu te louvo pela graça, que nos concedes de termos companheiros de jornada. Gente que ameniza as nossas dores no caminho, e que revelam a tua face no partir do pão, no compartilhar da tua palavra, na companhia calorosa, na diaconia do amor. Louvamos-Te por Jesus teu filho, aquele divino companheiro que morreu, ressuscitou e está conosco, todos os dias até o fim. Amém!

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