DEVOCIONAL - PDE 96 A PROPORÇÃO DA GRATIDÃO.

"Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?" Lucas 17:15-17

O grande teólogo cristão Agostinho de Hipona, escreveu uma célebre obra denominada confissões. Nesta obra, de caráter autobiográfico ele registra todos os acontecimentos da sua vida desde a sua infância, formação intelectual, sua vida desregrada e dissoluta, as inúmeras orações de sua mãe Mônica pela sua conversão, a sua peregrinação espiritual, e o voltar-se para Deus. Se tivéssemos que destacar o tom geral de confissões, diríamos que se trata de uma grande oração em gratidão a Deus por todos os seus benefícios.

No evangelho de Lucas, vemos um episódio em que o Senhor Jesus cura um grupo de dez leprosos. Nesta ocasião, Jesus manda que se apresentassem no templo aos sacerdotes para cumprirem todas as especificações da lei, os dez haviam sido curados, porém só um deles agradeceu fazendo o caminho de volta. Nesta história aprendemos: (1) que a gratidão tem relação com a percepção dos benefícios recebidos. (2) A gratidão não retorna na mesma proporção do bem que é feito, por esta razão, àqueles que fazem o bem não devem desanimar pois aqueles que fazem o bem devem fazê-lo por que isto é bom e não por que serão reconhecidos por isto. (3) A gratidão traz uma benção ainda maior do que o bem recebido. Os noves leprosos voltaram para suas casas livres de uma doença, este leproso voltou livre de todos os seus pecados. (4) por fim gratidão ou a ingratidão determinarão a forma como seremos reconhecidos no futuro. Eu já optei pela gratidão, e você?

Oremos ao Senhor: Senhor, ajuda-me a ser agradecido, sempre e em todo o momento, também que eu possa reconhecer a tua soberania e graça em todas as coisas. Amém!

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